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Parlamento francês adota lei do "fim da vida"
O Parlamento da França aprovou uma lei que permitirá a doentes terminais optarem pela morte em vez de mais tratamentos. Simpatizantes da medida afirmam, porém, que o texto não chega a permitir a eutanásia.
Em sessão durante a noite, o Senado adotou um texto que já havia sido aprovado pela Assembléia Nacional. Ele permite a médicos que deixem de dar assistência quando esta "parecer inútil, desproporcional ou sem efeito a não ser manter a vida artificialmente".
A aprovação da lei aconteceu após um polêmico caso de uma mãe que desejava a eutanásia para o filho incapacitado.
O texto afirma que doentes terminais devem ter o direito de pedir o fim do tratamento, mesmo se isso levar à morte, e médicos devem respeitar seus desejos após verificação com o paciente e colegas médicos.
A lei também sugere que as famílias devem ter o direito de pedir o fim do apoio à vida para pacientes inconscientes, e diz que médicos podem prescrever drogas contra dor para pacientes terminais, mesmo se o medicamento aumentar o risco de morte.
Os autores da lei ¿ apoiada pelo governo conservador, pela oposição socialista e pela Igreja Católica ¿ disseram que ela não apóia a eutanásia voluntária, que é legal na Bélgica e na Holanda.
Eles argumentam que a medida é diferente da eutanásia, porque não permite ao médico interromper a vida do paciente de maneira ativa.
A eutanásia tornou-se um assunto nacional na França depois que Vincent Humbert, 22 anos e ferido em uma acidente de automóvel, apelou para o presidente Jacques Chirac deixar sua mãe acabar com sua vida em 2003.
O acidente deixou Humbert cego, mudo, paralítico e com dor constante. Pouco depois que ele escreveu um livro sobre seu desejo de morrer, sua mãe tentou, mas não conseguiu, matá-lo com uma injeção letal.
O médico de Humbert acabou retirando os equipamentos de apoio à vida e ele morreu logo depois. Mas o médico foi colocado sob investigação judicial por "envenenar com intenção".
Em sessão durante a noite, o Senado adotou um texto que já havia sido aprovado pela Assembléia Nacional. Ele permite a médicos que deixem de dar assistência quando esta "parecer inútil, desproporcional ou sem efeito a não ser manter a vida artificialmente".
A aprovação da lei aconteceu após um polêmico caso de uma mãe que desejava a eutanásia para o filho incapacitado.
O texto afirma que doentes terminais devem ter o direito de pedir o fim do tratamento, mesmo se isso levar à morte, e médicos devem respeitar seus desejos após verificação com o paciente e colegas médicos.
A lei também sugere que as famílias devem ter o direito de pedir o fim do apoio à vida para pacientes inconscientes, e diz que médicos podem prescrever drogas contra dor para pacientes terminais, mesmo se o medicamento aumentar o risco de morte.
Os autores da lei ¿ apoiada pelo governo conservador, pela oposição socialista e pela Igreja Católica ¿ disseram que ela não apóia a eutanásia voluntária, que é legal na Bélgica e na Holanda.
Eles argumentam que a medida é diferente da eutanásia, porque não permite ao médico interromper a vida do paciente de maneira ativa.
A eutanásia tornou-se um assunto nacional na França depois que Vincent Humbert, 22 anos e ferido em uma acidente de automóvel, apelou para o presidente Jacques Chirac deixar sua mãe acabar com sua vida em 2003.
O acidente deixou Humbert cego, mudo, paralítico e com dor constante. Pouco depois que ele escreveu um livro sobre seu desejo de morrer, sua mãe tentou, mas não conseguiu, matá-lo com uma injeção letal.
O médico de Humbert acabou retirando os equipamentos de apoio à vida e ele morreu logo depois. Mas o médico foi colocado sob investigação judicial por "envenenar com intenção".
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347134/visualizar/
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