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Venda de Robinho pode liquidar dívida do Santos
Dentro de campo, a perda de Robinho será irreparável, se acontecer. Mas terá uma utilidade: liquidar de vez com uma das dívidas mais controversas da história santista: a do clube com a família do presidente Marcelo Teixeira.
Contraído em grande parte em 2000, o débito está avaliado em R$ 26 milhões. Se realmente negociar o atacante por 17 milhões de euros, o Santos terá direito a 10 milhões. Desse total, o presidente poderá receber uma porcentagem para saldar os empréstimos feitos nos últimos anos.
"Nós não temos pressa para recuperar esse dinheiro. E se o Santos não puder pagar, não tem problema", disse o presidente, pouco antes das eleições realizadas em dezembro de 2003.
Mas pode, sim. O valor está sendo quitado graças a uma autorização do Conselho Deliberativo. O presidente foi liberado a retirar até 40% nas transações de jogadores para saldar a dívida.
Os empréstimos (de comprovantes apenas liberados para verificação dos conselheiros, sem direito a cópia) estão divididos em três partes: Marcelo Teixeira, Milton Teixeira (pai do dirigente) e Universidade Santa Cecília. A instituição de ensino já reembolsou sua parte.
Do time que foi campeão em 2002, foram devolvidos ao cartola US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 6,1 milhões) dos US$ 6 milhões da venda de Alex; US$ 2,8 milhões (R$ 7,1 milhões) dos US$ 7 milhões da liberação de Diego; e a mesma quantia pelos US$ 7 milhões recebidos por Elano (R$ 7,1 milhões).
De acordo com a assessoria de imprensa do clube, o Conselho obrigou Teixeira a retirar o dinheiro. Ele também teve direito a parte dos valores (não divulgados) que o Santos embolsou nas transferências de Nenê, Ricardo Oliveira e Renato para a Europa.
Se for selada a venda de Robinho, Teixeira poderá tirar cerca de R$ 6 milhões para quitar de vez o débito. Uma dívida dura, contraída para pagar Rincón, Edmundo, Carlos Germano, Márcio Santos, Valdir, Carlos Alberto Silva, Viola e Marcelinho Carioca. Amarga, mas perto de ser finalmente liquidada.
Marcelo Teixeira não gosta de falar sobre o empréstimo feito pela sua família ao Santos. Por meio da assessoria de imprensa, mandou avisar que não se pronunciaria sobre o assunto. Antes solícito com a imprensa, o presidente passou a dar entrevistas apenas em eventos oficiais do clube.
A dívida é contestada pela oposição. Nas duas últimas eleições, a Associação Resgate questionou a existência da dívida, alegando que não existe nenhuma comprovação de que esta exista. Reclamam que a pessoa que tomou o empréstimo (o presidente) foi a mesma que deu o dinheiro.
Contraído em grande parte em 2000, o débito está avaliado em R$ 26 milhões. Se realmente negociar o atacante por 17 milhões de euros, o Santos terá direito a 10 milhões. Desse total, o presidente poderá receber uma porcentagem para saldar os empréstimos feitos nos últimos anos.
"Nós não temos pressa para recuperar esse dinheiro. E se o Santos não puder pagar, não tem problema", disse o presidente, pouco antes das eleições realizadas em dezembro de 2003.
Mas pode, sim. O valor está sendo quitado graças a uma autorização do Conselho Deliberativo. O presidente foi liberado a retirar até 40% nas transações de jogadores para saldar a dívida.
Os empréstimos (de comprovantes apenas liberados para verificação dos conselheiros, sem direito a cópia) estão divididos em três partes: Marcelo Teixeira, Milton Teixeira (pai do dirigente) e Universidade Santa Cecília. A instituição de ensino já reembolsou sua parte.
Do time que foi campeão em 2002, foram devolvidos ao cartola US$ 2,4 milhões (cerca de R$ 6,1 milhões) dos US$ 6 milhões da venda de Alex; US$ 2,8 milhões (R$ 7,1 milhões) dos US$ 7 milhões da liberação de Diego; e a mesma quantia pelos US$ 7 milhões recebidos por Elano (R$ 7,1 milhões).
De acordo com a assessoria de imprensa do clube, o Conselho obrigou Teixeira a retirar o dinheiro. Ele também teve direito a parte dos valores (não divulgados) que o Santos embolsou nas transferências de Nenê, Ricardo Oliveira e Renato para a Europa.
Se for selada a venda de Robinho, Teixeira poderá tirar cerca de R$ 6 milhões para quitar de vez o débito. Uma dívida dura, contraída para pagar Rincón, Edmundo, Carlos Germano, Márcio Santos, Valdir, Carlos Alberto Silva, Viola e Marcelinho Carioca. Amarga, mas perto de ser finalmente liquidada.
Marcelo Teixeira não gosta de falar sobre o empréstimo feito pela sua família ao Santos. Por meio da assessoria de imprensa, mandou avisar que não se pronunciaria sobre o assunto. Antes solícito com a imprensa, o presidente passou a dar entrevistas apenas em eventos oficiais do clube.
A dívida é contestada pela oposição. Nas duas últimas eleições, a Associação Resgate questionou a existência da dívida, alegando que não existe nenhuma comprovação de que esta exista. Reclamam que a pessoa que tomou o empréstimo (o presidente) foi a mesma que deu o dinheiro.
Fonte:
Lancepress
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347140/visualizar/
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