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ALDHU critica advertências de intervenção militar dos EUA
A Associação Latino-americana para os Direitos Humanos (ALDHU) criticou nesta terça-feira, em Quito, as advertências feitas ontem por um chefe militar americano sobre a possibilidade de intervir nos países que não cooperam contra o narcotráfico e o terrorismo.
A ALDHU, com sede em Quito, criticou as declarações do chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas dos EUA, o general Richard Myers.
Ontem, em entrevista coletiva em Bogotá, Myers disse que a falta de cooperação de governos latino-americanos com os EUA poderia levar a uma intervenção de Washington.
No entanto, Myers não detalhou o que seu país faria caso não conseguisse a cooperação desejada, mas enfatizou que Washington não tolerará "países perturbadores" na América Latina que não cooperem na luta contra o terrorismo.
O secretário-geral da ALDHU, o chileno Juan de Dios Parra, garantiu que "o negócio do narcotráfico é estimulado exatamente pelos EUA, maior consumidor de drogas e onde grande parte do dinheiro sujo é lavado".
Parra disse, em comunicado, que a declaração de Myers "reedita a velha imagem de vigilante violento e arbitrário" dos EUA.
"É hora de os Estados Unidos começarem a respeitar as democracias de nossa região, consolidadas pela vontade soberana de nossos povos", acrescentou o ativista, depois de afirmar que todos os governos da América, incluindo o de Washington, deveriam se basear no princípio do pleno respeito à autodeterminação das nações.
A ALDHU, com sede em Quito, criticou as declarações do chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas dos EUA, o general Richard Myers.
Ontem, em entrevista coletiva em Bogotá, Myers disse que a falta de cooperação de governos latino-americanos com os EUA poderia levar a uma intervenção de Washington.
No entanto, Myers não detalhou o que seu país faria caso não conseguisse a cooperação desejada, mas enfatizou que Washington não tolerará "países perturbadores" na América Latina que não cooperem na luta contra o terrorismo.
O secretário-geral da ALDHU, o chileno Juan de Dios Parra, garantiu que "o negócio do narcotráfico é estimulado exatamente pelos EUA, maior consumidor de drogas e onde grande parte do dinheiro sujo é lavado".
Parra disse, em comunicado, que a declaração de Myers "reedita a velha imagem de vigilante violento e arbitrário" dos EUA.
"É hora de os Estados Unidos começarem a respeitar as democracias de nossa região, consolidadas pela vontade soberana de nossos povos", acrescentou o ativista, depois de afirmar que todos os governos da América, incluindo o de Washington, deveriam se basear no princípio do pleno respeito à autodeterminação das nações.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347166/visualizar/
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