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Deputado sugere que BNDES assuma controle da Varig em troca de empréstimo
O coordenador da Comissão Pró-Varig, deputado estadual Vieira da Cunha (PDT-RS), disse que, caso o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) conceda um empréstimo, a Fundação Rubem Berta, controladora da empresa, pode fazer um contrato de gestão compartilhada com o BNDES, que poderia assumir a área financeira da empresa. Ele está em reunião com o presidente da República em exercício, José Alencar, para pedir apoio político para a solução da crise da Varig.
O deputado afirmou que a situação financeira da empresa pode ser resolvida com um empréstimo do BNDES e o alongamento do prazo para pagamento de suas dívidas, estimada em R$ 5,7 bilhões. A maior parte dos credores são instituições do próprio governo federal. Segundo Vieira da Cunha, a Varig possui créditos com a União estimados em R$ 3 bilhões.
De acordo com o balanço financeiro divulgado pela companhia na semana passada, a Varig registrou resultado operacional positivo de R$ 457,7 milhões e prejuízo de R$ 87 milhões, em 2004. Entretanto, possui dívidas acumuladas de R$ 5,7 bilhões. Vieira da Cunha disse que seria necessário investimento de US$ 300 milhões (cerca de R$ 780 milhões) para a recuperação da empresa.
Apesar de a Varig ter recebido propostas de investidores privados, o deputado defendeu o investimento com recursos públicos. "Se a empresa está com resultados positivos como demonstra o seu balanço, se é importante para o Brasil que haja uma empresa nossa prestando esse serviço, por que não resolvemos o problema em casa?"
A Varig hoje é a empresa brasileira que detém a maior parte das linhas aéreas internacionais. Uma possível falência da empresa geraria um caos no setor aéreo do país, já que dificilmente outra empresa brasileira recuperaria, de imediato, as linhas perdidas. A maioria dos aeroportos internacionais opera no limite e há uma disputa entre as companhias por espaço. A fila de espera das companhias para conseguir horários de vôos pode se arrastar por meses.
O deputado afirmou que a situação financeira da empresa pode ser resolvida com um empréstimo do BNDES e o alongamento do prazo para pagamento de suas dívidas, estimada em R$ 5,7 bilhões. A maior parte dos credores são instituições do próprio governo federal. Segundo Vieira da Cunha, a Varig possui créditos com a União estimados em R$ 3 bilhões.
De acordo com o balanço financeiro divulgado pela companhia na semana passada, a Varig registrou resultado operacional positivo de R$ 457,7 milhões e prejuízo de R$ 87 milhões, em 2004. Entretanto, possui dívidas acumuladas de R$ 5,7 bilhões. Vieira da Cunha disse que seria necessário investimento de US$ 300 milhões (cerca de R$ 780 milhões) para a recuperação da empresa.
Apesar de a Varig ter recebido propostas de investidores privados, o deputado defendeu o investimento com recursos públicos. "Se a empresa está com resultados positivos como demonstra o seu balanço, se é importante para o Brasil que haja uma empresa nossa prestando esse serviço, por que não resolvemos o problema em casa?"
A Varig hoje é a empresa brasileira que detém a maior parte das linhas aéreas internacionais. Uma possível falência da empresa geraria um caos no setor aéreo do país, já que dificilmente outra empresa brasileira recuperaria, de imediato, as linhas perdidas. A maioria dos aeroportos internacionais opera no limite e há uma disputa entre as companhias por espaço. A fila de espera das companhias para conseguir horários de vôos pode se arrastar por meses.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347227/visualizar/
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