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Lech Walesa ameaça abandonar o sindicato Solidariedade
Varsóvia - O fundador do sindicato Solidariedade, Lech Walesa, ameaçou nesta terça-feira abandonar essa organização caso não chegue a um acordo sobre o convite feito ao presidente da Polônia, Aleksander Kwasniewski, para os atos do 25º aniversário da associação, que será celebrado em agosto. Walesa, que desde 1995 esteve num profundo conflito com Kwasniewski após perder para ele as eleições presidenciais, se reconciliou com o atual presidente durante o enterro do papa João Paulo II, em Roma.
Após a volta do Vaticano, Walesa declarou que estava disposto a convidar Kwasniewski para os atos de comemoração do nascimento do Solidariedade, embora o convite oficial dependeria do próprio sindicato. No entanto, o porta-voz do sindicato, Dariusz Wasielewski, declarou que sua organização não tem a intenção de convidar o presidente para as comemorações.
Depois dessa posição anunciada pela direção do Solidariedade, Walesa declarou que estuda a possibilidade de abandonar o sindicato, porque o espaço que o separa da organização que fundou é cada vez maior. "Nossos caminhos se separam e é muito provável que, em vez de pagar as cotas, como fazia até agora, chegue à conclusão de que essa organização já não é meu sindicato", concluiu Lech Walesa.
Origem
O sindicato Solidariedade surgiu das grandes greves operárias que começaram na Polônia em agosto de 1980 e terminaram com um acordo entre os grevistas e o poder comunista que dava aos trabalhadores o direito de criar sua própria organização sindical.
Apenas três meses depois da inscrição no registro de organizações sindicais e sociais, o Solidariedade, o primeiro sindicato livre e independente dos comunistas no leste europeu, já tinha dez milhões de membros.
A lei marcial implantada pelo general Wojciech Jaruzelski em dezembro de 1981 tentou acabar com o Solidariedade, mas só conseguiu transformá-lo num forte movimento clandestino que, com sua resistência ininterrupta, conseguiu fazer com que os comunistas se sentassem para negociar.
Após a volta do Vaticano, Walesa declarou que estava disposto a convidar Kwasniewski para os atos de comemoração do nascimento do Solidariedade, embora o convite oficial dependeria do próprio sindicato. No entanto, o porta-voz do sindicato, Dariusz Wasielewski, declarou que sua organização não tem a intenção de convidar o presidente para as comemorações.
Depois dessa posição anunciada pela direção do Solidariedade, Walesa declarou que estuda a possibilidade de abandonar o sindicato, porque o espaço que o separa da organização que fundou é cada vez maior. "Nossos caminhos se separam e é muito provável que, em vez de pagar as cotas, como fazia até agora, chegue à conclusão de que essa organização já não é meu sindicato", concluiu Lech Walesa.
Origem
O sindicato Solidariedade surgiu das grandes greves operárias que começaram na Polônia em agosto de 1980 e terminaram com um acordo entre os grevistas e o poder comunista que dava aos trabalhadores o direito de criar sua própria organização sindical.
Apenas três meses depois da inscrição no registro de organizações sindicais e sociais, o Solidariedade, o primeiro sindicato livre e independente dos comunistas no leste europeu, já tinha dez milhões de membros.
A lei marcial implantada pelo general Wojciech Jaruzelski em dezembro de 1981 tentou acabar com o Solidariedade, mas só conseguiu transformá-lo num forte movimento clandestino que, com sua resistência ininterrupta, conseguiu fazer com que os comunistas se sentassem para negociar.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347266/visualizar/
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