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Polícia Brasil
Terça - 12 de Abril de 2005 às 09:57

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Buscando o consenso, representantes da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiro e das Associações das Famílias Milicianas de Mato Grosso estiveram reunidos ontem (11) para debater e discutir mudanças no Estatuto da Polícia. O projeto está em tramitação na Assembléia Legislativa, desde dezembro do ano passado.

A proposta de extrema complexidade é considerada polêmica. De acordo com a categoria, a matéria deve ser colocada em pauta para a votação em junho, próximo. A garantia foi dada pelo deputado Humberto Bosaipo (PFL) à categoria. O parlamentar é membro da Comissão de Segurança Pública.

Hoje uma das propostas acatadas pelo grupo de estudo, foi a de mudança no Quadro de Oficiais Administrativo. Na peça original do governo os praças não podiam concorrer ao quadro, mas a alteração define que todos podem concorrer, desde que tenham nível superior e 15 anos de efetivo serviço.

Ao todo devem ser realizadas, somente na Assembléia Legislativa, sete encontros, o que deve consumir pelo menos 56 horas de discussões. Outra reunião está marcada para hoje (11) às 13:30 horas, na sala de videoconferência da Casa de Leis.

Segundo a presidente da Associação da Família Miliciana do Vale do Araguaia (Afamiva), Antonia Parreira Almeida, são pontos importantes que estão sendo definidos e que ferem a Constituição Federal.

Antonia Parreira disse que a associação não concorda com a carga horária do policial militar que está sendo proposto no estatuto. “Todos os funcionários públicos têm uma carga horária. Os policiais chegam a trabalhar até 100 horas por semana, em regime de escravidão. Infelizmente isso acontece na PM e no Corpo de Bombeiros”, desabafou.

Já em relação aos subsídios, a presidente da Afamiva disse que os policiais foram prejudicados. Segundo Antonia Parreira, é preciso que haja o escalonamento salarial. “Todas às vezes que acontecer um aumento salarial, que o escalonamento seja de coronel a soldado. Nesse caso é preciso voltar ao passado, porque hoje há uma diferença muito grande”, disse.

Outro ponto questionado é o aumento salarial de 7,67% à categoria. De acordo com Antonia Parreira, as associações são contrarias a esse percentual de reajuste. “O governador está brincando de ser governador. É um aumento absurdo e abusivo aos militares”, destacou.





Fonte: Secretaria de Imprensa/AL

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