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Indianos rezam por vítimas após acidente com represa
Centenas de peregrinos reuniram-se às margens de um rio sagrado da Índia na terça-feira rezando por entes queridos depois de mais de 150 pessoas terem ou se afogado ou desaparecido devido à abertura das comportas de uma represa próxima.
Alguns enterraram rapidamente os mortos. Vários foram levados pelas águas represadas rio acima e liberadas para a produção de energia elétrica no sábado, quando cerca de 300 mil hindus reuniam-se às margens do rio Narmada para rezar.
Outros choravam com esperança de que os barcos e os mergulhadores mobilizados para vasculhar as águas encontrassem seus parentes vivos.
Segundo autoridades, os corpos de 65 pessoas haviam sido achados até agora, mas outros 90 continuam desaparecidos.
Para Ambaram Kakaria, os esforços de resgate chegaram tarde demais. Ela chorava ao realizar os rituais fúnebres para seu sobrinho Babulal, 19, cujo casamento estava marcado para ocorrer em breve.
"Nunca teria permitido a meu sobrinho vir para esse lugar se soubesse que acabaria por perdê-lo para sempre", afirmou. "Pretendia casá-lo dentro de algumas semanas."
MORTE DE UM BEBÊ
Corpos de pessoas não identificadas continuavam à beira do rio, inchando ao Sol, enquanto o cheiro da morte tornava-se mais intenso por causa do calor.
"Encontramos o corpo de uma mulher com um bebê de 1 ano morto nos braços", afirmou à Reuters a autoridade policial Ram Singh.
Mergulhadores e salva-vidas continuavam as buscas.
Os peregrinos reuniram-se às margens do Narmada um dia antes da lua nova, um período considerado auspicioso pelos hindus — o banho nos rios sagrados durante essas épocas do ano levaria os pecados dos fiéis embora.
Autoridades do país disseram que a tragédia aconteceu depois de as comportas da represa Indira Sagar terem sido abertas sem aviso.
Mas os dirigentes da Narmada Hydroelectric Development Corporation (NHDC), empresa responsável pela represa, afirmaram não ter sido informados sobre o festival religioso que ocorria rio abaixo.
Outros choravam com esperança de que os barcos e os mergulhadores mobilizados para vasculhar as águas encontrassem seus parentes vivos.
Segundo autoridades, os corpos de 65 pessoas haviam sido achados até agora, mas outros 90 continuam desaparecidos.
Para Ambaram Kakaria, os esforços de resgate chegaram tarde demais. Ela chorava ao realizar os rituais fúnebres para seu sobrinho Babulal, 19, cujo casamento estava marcado para ocorrer em breve.
"Nunca teria permitido a meu sobrinho vir para esse lugar se soubesse que acabaria por perdê-lo para sempre", afirmou. "Pretendia casá-lo dentro de algumas semanas."
MORTE DE UM BEBÊ
Corpos de pessoas não identificadas continuavam à beira do rio, inchando ao Sol, enquanto o cheiro da morte tornava-se mais intenso por causa do calor.
"Encontramos o corpo de uma mulher com um bebê de 1 ano morto nos braços", afirmou à Reuters a autoridade policial Ram Singh.
Mergulhadores e salva-vidas continuavam as buscas.
Os peregrinos reuniram-se às margens do Narmada um dia antes da lua nova, um período considerado auspicioso pelos hindus — o banho nos rios sagrados durante essas épocas do ano levaria os pecados dos fiéis embora.
Autoridades do país disseram que a tragédia aconteceu depois de as comportas da represa Indira Sagar terem sido abertas sem aviso.
Mas os dirigentes da Narmada Hydroelectric Development Corporation (NHDC), empresa responsável pela represa, afirmaram não ter sido informados sobre o festival religioso que ocorria rio abaixo.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347314/visualizar/
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