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Colonos de Gaza poderiam receber 500 metros quadrados em Nitzanim
Cada família de colonos judeus retirada da Faixa de Gaza poderia receber uma parcela de 500 metros quadrados ao norte desse território, na reserva natural de Nitzanim, no litoral mediterrâneo de Israel, informa nesta terça-feira o jornal israelense "Ha'aretz".
Trata-se de um plano que seria aplicado caso os colonos judeus se transladassem em bloco, uma solução que foi proposta por alguns deles.
Além disso, as famílias que possuem terrenos de cultivo em Gush Katif e têm herdeiros que querem continuar com a agricultura receberiam 1.200 metros quadrados, em que poderão construir duas casas e compensação monetária pela perda de seus lares mas não pela terra.
Além disso, os colonos terão cobertas as "despesas de desenvolvimento urbano", no valor de dezenas de milhares de dólares, e poderão obter a "subvenção do Neguev", de 30.000 dólares, que segundo a lei de Compensação para a Retirada será recebida por aqueles que fixarem suas casas ao sul da cidade de Ashkelon.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, informará aos colonos na próxima semana se aprova o plano de Nitzanim, depois que tenham sido identificados todos os possíveis obstáculos legais do plano e como sua aplicação se encaixa no calendário da retirada.
Aparentemente um dos assuntos chave para a aplicação do plano é o alojamento interino de que precisariam os colonos antes de poder assentar-se definitivamente em Nitzanim, dado que rejeitam completamente ser albergados em hotéis.
Além disso, o governo estuda se o número de famílias de colonos dispostas a aceitar o plano poderia constituir uma massa crítica que dê um impulso ao plano de desligamento.
O advogado Avi Drexler, que projetou a iniciativa, afirmou que "se o primeiro-ministro adotar o plano todo o processo de retirada será diferente, e digo isto com base em muitas conversações com pessoas-chave de Gush Katif".
Segundo o jornal, os colonos da Faixa de Gaza, estão divididos entre aqueles que se opõem à retirada e estão dispostos a resistir a ela, e os que propõem a evacuação em bloco da comunidade.
Por sua parte, o ministro da Habitação israelense, Yitzhak Herzog, anunciou ontem sua oposição à construção nas dunas de Nitzanim com o que se soma ao ministro de Meio ambiente, Shalom Simhon, e ao de Interior, Ofir Pines-Paz, em sua rejeição à proposta.
A aplicação do plano de desligamento de Ariel Sharon, que prevê a retirada israelense da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos no norte da Cisjordânia, está prevista para o meio do ano.
Além disso, as famílias que possuem terrenos de cultivo em Gush Katif e têm herdeiros que querem continuar com a agricultura receberiam 1.200 metros quadrados, em que poderão construir duas casas e compensação monetária pela perda de seus lares mas não pela terra.
Além disso, os colonos terão cobertas as "despesas de desenvolvimento urbano", no valor de dezenas de milhares de dólares, e poderão obter a "subvenção do Neguev", de 30.000 dólares, que segundo a lei de Compensação para a Retirada será recebida por aqueles que fixarem suas casas ao sul da cidade de Ashkelon.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, informará aos colonos na próxima semana se aprova o plano de Nitzanim, depois que tenham sido identificados todos os possíveis obstáculos legais do plano e como sua aplicação se encaixa no calendário da retirada.
Aparentemente um dos assuntos chave para a aplicação do plano é o alojamento interino de que precisariam os colonos antes de poder assentar-se definitivamente em Nitzanim, dado que rejeitam completamente ser albergados em hotéis.
Além disso, o governo estuda se o número de famílias de colonos dispostas a aceitar o plano poderia constituir uma massa crítica que dê um impulso ao plano de desligamento.
O advogado Avi Drexler, que projetou a iniciativa, afirmou que "se o primeiro-ministro adotar o plano todo o processo de retirada será diferente, e digo isto com base em muitas conversações com pessoas-chave de Gush Katif".
Segundo o jornal, os colonos da Faixa de Gaza, estão divididos entre aqueles que se opõem à retirada e estão dispostos a resistir a ela, e os que propõem a evacuação em bloco da comunidade.
Por sua parte, o ministro da Habitação israelense, Yitzhak Herzog, anunciou ontem sua oposição à construção nas dunas de Nitzanim com o que se soma ao ministro de Meio ambiente, Shalom Simhon, e ao de Interior, Ofir Pines-Paz, em sua rejeição à proposta.
A aplicação do plano de desligamento de Ariel Sharon, que prevê a retirada israelense da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos no norte da Cisjordânia, está prevista para o meio do ano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347331/visualizar/
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