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Daniel Dantas será intimado hoje para depor sobre caso Kroll
Rio de Janeiro - O controlador do Banco Opportunity, Daniel Dantas, será intimado hoje pela Polícia Federal para depor amanhã sobre o caso Kroll, provavelmente no Rio de Janeiro. O advogado Nélio Machado, que defende o banqueiro e também a presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, não espera um desfecho diferente do recebido pela executiva, indiciada por formação de quadrilha e divulgação de informações protegidas por sigilo legal. Segundo ele, as investigações estão sendo "tendenciosas e arbitrárias". Machado classificou o tratamento dado a Carla Cico como "um linchamento".
O advogado revelou que pode entrar com novo pedido de habeas-corpus ou solicitar um aditamento ao pedido já apresentado na semana passada à 5a. Vara Federal Criminal de São Paulo. O primeiro pedido de liminar foi negado, mas o mérito ainda será julgado. Machado questionou judicialmente o procedimento da Polícia Federal. Segundo ele, desde o início do inquérito, os policiais que conduziram as investigações declararam que tanto Cico quanto Dantas deveriam ser indiciados.
O problema, segundo ele, é que não é da alçada da autoridade policial fazer pré-julgamento de investigações. "A Polícia Federal rompeu o princípio da presunção de inocência. Isso não foi observado neste caso", disse. O delegado responsável pelo caso tem agora cinco dias para fundamentar, junto ao juiz, o indiciamento Carla Cico.
Machado sustenta que as investigações feitas pela Polícia Federal no caso Kroll foram tendenciosas. "Essa foi uma investigação enviesada desde o primeiro momento. Várias vertentes não foram levadas em consideração. O que a Carla sofreu foi um linchamento. Temos muita convicção de que uma executiva, prestigiada no mundo todo, não pode ser tratada como quadrilheira e bandida.", disse o advogado, que convocou entrevista ontem à noite no Rio, para falar sobre o caso.
"Corrupção ativa? Quem ela corrompeu?", indagou o advogado, referindo-se às acusações contra Carla Cico. Ele garante que a polícia não tem nenhuma prova do envolvimento da executiva em possíveis irregularidades cometidas pela Kroll. Machado fez também sérias acusações ao italiano Antonio Janone que, segundo ele, é um dos principais executivos da Telecom Itália na área segurança corporativa. Janone teria apresentado à Polícia Federal uma fita gravada de uma conversa entre ele e um investigador da Kroll. Nessa conversa, Janone teria se gabado de ter controle sobre as autoridades policiais no Brasil.
"Essa pessoa tem que ser investigada rigorosamente", disse Machado, lembrando que o executivo italiano chegou a ser recebido com "tapete vermelho" pela Polícia Federal durante as investigações. Para reforçar as alegações de que o inquérito está sendo conduzido de forma parcial, o advogado disse que Cico forneceu todas as informações pedidas pela polícia, mas não teve seu depoimento levado em conta. "Estou afirmando concretamente que não havia embasamento para indiciá-la."
O advogado revelou que pode entrar com novo pedido de habeas-corpus ou solicitar um aditamento ao pedido já apresentado na semana passada à 5a. Vara Federal Criminal de São Paulo. O primeiro pedido de liminar foi negado, mas o mérito ainda será julgado. Machado questionou judicialmente o procedimento da Polícia Federal. Segundo ele, desde o início do inquérito, os policiais que conduziram as investigações declararam que tanto Cico quanto Dantas deveriam ser indiciados.
O problema, segundo ele, é que não é da alçada da autoridade policial fazer pré-julgamento de investigações. "A Polícia Federal rompeu o princípio da presunção de inocência. Isso não foi observado neste caso", disse. O delegado responsável pelo caso tem agora cinco dias para fundamentar, junto ao juiz, o indiciamento Carla Cico.
Machado sustenta que as investigações feitas pela Polícia Federal no caso Kroll foram tendenciosas. "Essa foi uma investigação enviesada desde o primeiro momento. Várias vertentes não foram levadas em consideração. O que a Carla sofreu foi um linchamento. Temos muita convicção de que uma executiva, prestigiada no mundo todo, não pode ser tratada como quadrilheira e bandida.", disse o advogado, que convocou entrevista ontem à noite no Rio, para falar sobre o caso.
"Corrupção ativa? Quem ela corrompeu?", indagou o advogado, referindo-se às acusações contra Carla Cico. Ele garante que a polícia não tem nenhuma prova do envolvimento da executiva em possíveis irregularidades cometidas pela Kroll. Machado fez também sérias acusações ao italiano Antonio Janone que, segundo ele, é um dos principais executivos da Telecom Itália na área segurança corporativa. Janone teria apresentado à Polícia Federal uma fita gravada de uma conversa entre ele e um investigador da Kroll. Nessa conversa, Janone teria se gabado de ter controle sobre as autoridades policiais no Brasil.
"Essa pessoa tem que ser investigada rigorosamente", disse Machado, lembrando que o executivo italiano chegou a ser recebido com "tapete vermelho" pela Polícia Federal durante as investigações. Para reforçar as alegações de que o inquérito está sendo conduzido de forma parcial, o advogado disse que Cico forneceu todas as informações pedidas pela polícia, mas não teve seu depoimento levado em conta. "Estou afirmando concretamente que não havia embasamento para indiciá-la."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347364/visualizar/
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