Repórter News - reporternews.com.br
Cardeais assinam carta para beatificação de João Paulo II
Um grupo numeroso de cardeais assinou uma carta na qual solicita ao futuro pontífice a beatificação "em um tempo breve" do falecido João Paulo II, segundo informa hoje o jornal italiano Corriere della Sera.
O jornal assegura que a carta "já está nas mãos do cardeal Joseph Ratzinger", o decano do Colégio Cardinalício, após ser assinada por "muitos, mas nem por todos". Segundo o jornal, na carta os cardeais pedem ao futuro pontífice que "acelere" na medida do possível a beatificação de João Paulo II, depois de ser aclamado durante seu funeral com gritos de "santo já" pela multidão.
A mensagem dos prelados será entregue por Ratzinger ao sucessor do papa Wojtyla, que será eleito no conclave que começará na próxima segunda-feira com a participação de 115 cardeais com menos de 80 anos.
O Corriere della Sera não precisa quantos purpurados assinaram a carta, mas informa que os que não a assinaram "não se opõem à idéia da beatificação de João Paulo II, mas duvidam da participação da Congregação de Cardeais - que é um órgão provisório - nesta matéria".
Também consideram que "não convém exercer nenhuma pressão sobre o futuro papa", acrescenta o jornal. De acordo com o periódico, entre alguns se impõe também a idéia de que as consignas de "santo já" lançadas pela multidão durante o funeral não eram de todo espontâneas, já que foram vistos cartazes com esse lema nos dias anteriores tanto entre os fiéis congregados no Vaticano como em outros pontos de Roma.
A aclamação durante o funeral abriu o caminho para a idéia de uma beatificação rápida, ou inclusive para a canonização, ainda este ano, tal e como indicou ontem o secretário da Congregação para as Causas dos Santos, o arcebispo Edward Nowak.
No entanto, para que João Paulo II fosse proclamado santo ainda este ano o novo papa deveria reconhecer como válida a aclamação popular, uma regra da antiga Igreja hoje em desuso, e isso é algo que muitos cardeais consideram inverossímil, segundo o jornal.
Normalmente o processo de beatificação, prévio ao de canonização, só pode começar cinco anos depois da morte da pessoa à qual se deseja elevar à glória dos altares, embora este prazo possa ser reduzido pelo papa de maneira extraordinária.
O jornal assegura que a carta "já está nas mãos do cardeal Joseph Ratzinger", o decano do Colégio Cardinalício, após ser assinada por "muitos, mas nem por todos". Segundo o jornal, na carta os cardeais pedem ao futuro pontífice que "acelere" na medida do possível a beatificação de João Paulo II, depois de ser aclamado durante seu funeral com gritos de "santo já" pela multidão.
A mensagem dos prelados será entregue por Ratzinger ao sucessor do papa Wojtyla, que será eleito no conclave que começará na próxima segunda-feira com a participação de 115 cardeais com menos de 80 anos.
O Corriere della Sera não precisa quantos purpurados assinaram a carta, mas informa que os que não a assinaram "não se opõem à idéia da beatificação de João Paulo II, mas duvidam da participação da Congregação de Cardeais - que é um órgão provisório - nesta matéria".
Também consideram que "não convém exercer nenhuma pressão sobre o futuro papa", acrescenta o jornal. De acordo com o periódico, entre alguns se impõe também a idéia de que as consignas de "santo já" lançadas pela multidão durante o funeral não eram de todo espontâneas, já que foram vistos cartazes com esse lema nos dias anteriores tanto entre os fiéis congregados no Vaticano como em outros pontos de Roma.
A aclamação durante o funeral abriu o caminho para a idéia de uma beatificação rápida, ou inclusive para a canonização, ainda este ano, tal e como indicou ontem o secretário da Congregação para as Causas dos Santos, o arcebispo Edward Nowak.
No entanto, para que João Paulo II fosse proclamado santo ainda este ano o novo papa deveria reconhecer como válida a aclamação popular, uma regra da antiga Igreja hoje em desuso, e isso é algo que muitos cardeais consideram inverossímil, segundo o jornal.
Normalmente o processo de beatificação, prévio ao de canonização, só pode começar cinco anos depois da morte da pessoa à qual se deseja elevar à glória dos altares, embora este prazo possa ser reduzido pelo papa de maneira extraordinária.
Fonte:
Agência EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347408/visualizar/
Comentários