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Nacional
Terça - 12 de Abril de 2005 às 07:12

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O ministro da Casa Civil, José Dirceu, voltou a defender a permanência no ministro Romero Jucá na pasta da Previdência, apesar de haver contra ele denúncias de diversas irregularidades, entre elas um empréstimo suspeito junto ao Banco da Amazônia (Basa).

Falando à imprensa em Belo Horizonte nesta segunda-feira, após a cerimônia de lançamento do Instituto Minas Cidadania, Dirceu afirmou que Jucá não pode ser afastado antes de encerradas as investigações sobre as supostas irregularidades. Segundo ele, no Brasil "todos são inocentes até que se prove o contrário".

José Dirceu também negou que os projetos da Previdência estejam parados, principalmente quanto ao combate à sonegação e fraudes, em função dos ataques contra Jucá.

"A Previdência está funcionando, inclusive implantando um programa que o governo aceitou", afirmou o ministro, ressaltando que Romero Jucá atualmente está se dedicando a rever os parâmetros e fiscalização envolvendo a concessão do benefício auxílio-doença.

Dirceu garantiu também que o cronograma de atividades na pasta, assumido recentemente por ocasião da posse de Jucá, permanece inalterado e corre independente das denúncias ou do enfrentamento político gerado por elas. O chefe da Casa Civil afirmou que a Previdência passa por uma auditoria completa, a fim de conter um rombo que chegou a R$ 32 bilhões no ano passado.

A meta estabelecida por Jucá e o governo federal é reduzir o rombo em 40% nos dois próximos anos, mediante ações de controle e combate à corrupção.




Fonte: Terra

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