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TJ indicia mais dois por assassinato de juiz no ES
Vitória (ES) - O juiz Antônio Leopoldo Teixeira e o coronel PM Walter Gomes Ferreira foram indiciados nesta segunda-feira no inquérito do Tribunal de Justiça (TJ) do Espírito Santo que investiga o assassinato do juiz Alexandre Martins de Castro Filho, executado em 2003. Ambos responderão pelos crimes de homicídio qualificado mediante pagamento, combinado com crime hediondo e corrupção passiva. Se condenados, eles poderão receber penas que variam de 12 a 30 anos de prisão.
A decisão foi tomada pelo relator do inquérito no TJ, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, e aprovada por unanimidade pelos demais 20 desembargadores que integram o Tribunal Pleno de Justiça do Espírito Santo. Os indiciamentos, disse o desembargador, tiveram como base provas, indícios e depoimentos de testemunhas, que comprovariam a participação dos dois na morte do juiz. "Eu não posso me manifestar sobre isso, caso contrário estarei impedido de analisar o processo", disse ele.
A documentação completa será encaminhada ao procurador-chefe do MP, José Paulo Calmon Nogueira. Com uma equipe de três procuradores, ele vai analisar o relatório e, depois, decide se oferece ou não denúncia contra os indiciados. Antônio Leopoldo está preso em um quartel da Polícia Militar, em Vitória, por decisão do desembargador Feu Rosa. No mesmo quartel está detido o coronel Walter Gomes Ferreira, apontado como o encarregado pelas execuções do crime organizado no Espírito Santo. A prisão temporária do juiz foi prorrogada por 30 dias e somente o Ministério Público pode pedir a sua prisão preventiva.
Durante a leitura do relatório final das investigações Feu Rosa descartou qualquer envolvimento dos juízes capixabas Jaime Ferreira Abreu, Luiz Guilherme Risso, Ivan Costa Freitas e João Miguel Filho no crime. Todos haviam sido citados no inquérito e foram ouvidos em depoimento nos últimos dias.
O ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade, o Calu, que teria ligação com os soldados que intermediaram o crime e também com o juiz Leopoldo, acabou não sendo indiciado. Mas chegou a ser citado no inquérito. Depois de ficar preso alguns dias, ele está em liberdade, pois a Justiça entendeu que seu depoimento foi satisfatório. Calu também pode ser denunciado pelo MP.
O pai do juiz assassinado, o advogado Alexandre Martins, disse apenas que não ficou satisfeito e esperava o indiciamento de mais pessoas. "O importante foi que vimos que ele (juiz Antônio Leopoldo) não só mandou matar um colega, mas é também um juiz corrupto e venal", afirmou. O advogado Fabrício Campos, responsável pela defesa do juiz Leopoldo, disse que não existe conexão entre os fatos. "Eu não vejo qualquer relação entre o juiz Antônio Leopoldo e o assassinato do juiz Alexandre Martins", afirmou.
A decisão foi tomada pelo relator do inquérito no TJ, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, e aprovada por unanimidade pelos demais 20 desembargadores que integram o Tribunal Pleno de Justiça do Espírito Santo. Os indiciamentos, disse o desembargador, tiveram como base provas, indícios e depoimentos de testemunhas, que comprovariam a participação dos dois na morte do juiz. "Eu não posso me manifestar sobre isso, caso contrário estarei impedido de analisar o processo", disse ele.
A documentação completa será encaminhada ao procurador-chefe do MP, José Paulo Calmon Nogueira. Com uma equipe de três procuradores, ele vai analisar o relatório e, depois, decide se oferece ou não denúncia contra os indiciados. Antônio Leopoldo está preso em um quartel da Polícia Militar, em Vitória, por decisão do desembargador Feu Rosa. No mesmo quartel está detido o coronel Walter Gomes Ferreira, apontado como o encarregado pelas execuções do crime organizado no Espírito Santo. A prisão temporária do juiz foi prorrogada por 30 dias e somente o Ministério Público pode pedir a sua prisão preventiva.
Durante a leitura do relatório final das investigações Feu Rosa descartou qualquer envolvimento dos juízes capixabas Jaime Ferreira Abreu, Luiz Guilherme Risso, Ivan Costa Freitas e João Miguel Filho no crime. Todos haviam sido citados no inquérito e foram ouvidos em depoimento nos últimos dias.
O ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade, o Calu, que teria ligação com os soldados que intermediaram o crime e também com o juiz Leopoldo, acabou não sendo indiciado. Mas chegou a ser citado no inquérito. Depois de ficar preso alguns dias, ele está em liberdade, pois a Justiça entendeu que seu depoimento foi satisfatório. Calu também pode ser denunciado pelo MP.
O pai do juiz assassinado, o advogado Alexandre Martins, disse apenas que não ficou satisfeito e esperava o indiciamento de mais pessoas. "O importante foi que vimos que ele (juiz Antônio Leopoldo) não só mandou matar um colega, mas é também um juiz corrupto e venal", afirmou. O advogado Fabrício Campos, responsável pela defesa do juiz Leopoldo, disse que não existe conexão entre os fatos. "Eu não vejo qualquer relação entre o juiz Antônio Leopoldo e o assassinato do juiz Alexandre Martins", afirmou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347419/visualizar/
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