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Casamento de Charles dá munição a republicanos
Londres - O futuro rei da Inglaterra casou-se hoje - assim como o futuro rei de15 outros países, e longe de inspirar alegria generalizada. Entre os países do antigo Império Britânico que ainda reconhecem a Família Ral como seus soberanos, adoradores dos Windsor se ligaram na TV, e republicanos aproveitaram para fazer proselitismo.
O príncipe Charles e Camilla Parker Bowles casaram-se numa cerimônia civil após um romance de três décadas, ao longo das quais escândalos, erros crassos e divórcios reduziram em muito a apreciação mundial pela realeza britânica. A despeito de tudo, o premier da Austrália, John Howard, monarquista, enviou congratulações ao casal, juntamente com um presente, uma pintura do artista Fred Williams.
Além de ser monarca do Reino Unido - que inclui da Inglaterra, Escócia, País de Gales e a Irlanda do Norte - a mãe de Charles, rainha Elizabeth II, é chefe de Estado em 15 outros países, incluindo Canadá, Austrália, Nova Zelândia e diversas nações insulares no Pacífico e no Caribe. Charles herdará a função juntamente com o trono britânico.
O mais recente país a "demitir" a rainha foi Fiji, depois de um golpe militar em 1987. Outras nações que se livraram da monarquia britânica são Índia, Irlanda e África do Sul. Nos países que ainda aceitam os Windsor, o sentimento republicano vem aumentando na mesma proporção que os escândalos da família real.
"Será que a história registra alguma família menos distinta e menos capaz que a realeza? Vocês já ouviram algum deles dizer alguma coisa interessante, não precisa nem ser original ou medianamente inteligente?", pergunta um artigo no jornal The Australian. A chegada de Charles ao trono também perturba. Em uma pesquisa pela internet, o jornal Globe and Mail, de Toronto, Canadá, perguntou: "Você ficaria incomodado em ter o príncipe Charles como chefe de Estado?" Cinqüenta e dois por cento das 4.488 pessoas que responderam disseram "sim".
O príncipe Charles e Camilla Parker Bowles casaram-se numa cerimônia civil após um romance de três décadas, ao longo das quais escândalos, erros crassos e divórcios reduziram em muito a apreciação mundial pela realeza britânica. A despeito de tudo, o premier da Austrália, John Howard, monarquista, enviou congratulações ao casal, juntamente com um presente, uma pintura do artista Fred Williams.
Além de ser monarca do Reino Unido - que inclui da Inglaterra, Escócia, País de Gales e a Irlanda do Norte - a mãe de Charles, rainha Elizabeth II, é chefe de Estado em 15 outros países, incluindo Canadá, Austrália, Nova Zelândia e diversas nações insulares no Pacífico e no Caribe. Charles herdará a função juntamente com o trono britânico.
O mais recente país a "demitir" a rainha foi Fiji, depois de um golpe militar em 1987. Outras nações que se livraram da monarquia britânica são Índia, Irlanda e África do Sul. Nos países que ainda aceitam os Windsor, o sentimento republicano vem aumentando na mesma proporção que os escândalos da família real.
"Será que a história registra alguma família menos distinta e menos capaz que a realeza? Vocês já ouviram algum deles dizer alguma coisa interessante, não precisa nem ser original ou medianamente inteligente?", pergunta um artigo no jornal The Australian. A chegada de Charles ao trono também perturba. Em uma pesquisa pela internet, o jornal Globe and Mail, de Toronto, Canadá, perguntou: "Você ficaria incomodado em ter o príncipe Charles como chefe de Estado?" Cinqüenta e dois por cento das 4.488 pessoas que responderam disseram "sim".
Fonte:
AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347429/visualizar/
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