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Mosiah prevê futuro melhor para ginástica masculina
Após conquistar medalha de bronze na Copa do Mundo de São Paulo, Mosiah Rodrigues reclamou da falta de apoio para a ginástica masculina do Brasil, mas prevê um futuro glorioso para o esporte, já que, segundo ele, há uma evolução gradativa da modalidade.
Rodrigues, único brasileiro a representar o país nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, levou medalha de bronze no cavalo com alça no sábado, a única entre os homens do país no primeiro dia de finais.
"Fico satisfeito, não tem motivação maior do que essa," disse o ginasta, que reivindicou condições melhores de trabalho. "Estão faltando competições para nós. Tem lá fora (exterior), mas a gente sair é outra coisa..."
O gaúcho explicou que a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) repassa a verba recebida através da lei Agnelo/Piva, mas o dinheiro não seria suficiente para viagens.
"A CBG divide (a verba) entre feminino e masculino. Só que elas têm patrocínio, então fica mais fácil. A gente não tem apoio extra. Dá para a gente sobreviver no ano, mas com objetivos bem restritos," disse ele, acrescentando que, da equipe masculina, apenas Diego Hypólito conta com patrocínio.
Mosiah Rodrigues foi o único brasileiro em Atenas, terminando em 33o. lugar no individual geral, a melhor colocação da história do país. "O que aparece aqui é a medalha. Eu fui para a Olimpíada sem patrocínio e voltei sem patrocínio. E quebrei vários tabus, mas isso não muda o cenário na real."
Apesar disso, Rodrigues comemora a evolução da ginástica masculina. Atualmente, ele, que começou a treinar com sete anos, mora em Curitiba com a seleção brasileira e tem as despesas e a faculdade de educação física pagas pela CBG e seu clube, o Grêmio Náutico União.
"Tenho amigos que saíram (da ginástica) porque não tinham perspectiva de apoio. Agora a gente já está com uma estrutura bem melhor do que era antes, com centro de excelência e técnicos estrangeiros," disse ele.
"Falta tempo (para a ginástica masculina explodir). A ginástica está crescendo e, se ninguém colocar uma bomba lá, não vai parar de crescer. Tudo o que a gente buscava está acontecendo hoje, mas é recente e por isso acredito num futuro muito melhor."
O outro representante brasileiro na final de sábado foi Danilo Nogueira, que ficou em sétimo na prova de argolas.
No domingo, a ginástica masculina do Brasil disputa a final da barra, com Rodrigues e Victor Rosa, e do salto, também com Rosa.
Rodrigues, único brasileiro a representar o país nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, levou medalha de bronze no cavalo com alça no sábado, a única entre os homens do país no primeiro dia de finais.
"Fico satisfeito, não tem motivação maior do que essa," disse o ginasta, que reivindicou condições melhores de trabalho. "Estão faltando competições para nós. Tem lá fora (exterior), mas a gente sair é outra coisa..."
O gaúcho explicou que a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) repassa a verba recebida através da lei Agnelo/Piva, mas o dinheiro não seria suficiente para viagens.
"A CBG divide (a verba) entre feminino e masculino. Só que elas têm patrocínio, então fica mais fácil. A gente não tem apoio extra. Dá para a gente sobreviver no ano, mas com objetivos bem restritos," disse ele, acrescentando que, da equipe masculina, apenas Diego Hypólito conta com patrocínio.
Mosiah Rodrigues foi o único brasileiro em Atenas, terminando em 33o. lugar no individual geral, a melhor colocação da história do país. "O que aparece aqui é a medalha. Eu fui para a Olimpíada sem patrocínio e voltei sem patrocínio. E quebrei vários tabus, mas isso não muda o cenário na real."
Apesar disso, Rodrigues comemora a evolução da ginástica masculina. Atualmente, ele, que começou a treinar com sete anos, mora em Curitiba com a seleção brasileira e tem as despesas e a faculdade de educação física pagas pela CBG e seu clube, o Grêmio Náutico União.
"Tenho amigos que saíram (da ginástica) porque não tinham perspectiva de apoio. Agora a gente já está com uma estrutura bem melhor do que era antes, com centro de excelência e técnicos estrangeiros," disse ele.
"Falta tempo (para a ginástica masculina explodir). A ginástica está crescendo e, se ninguém colocar uma bomba lá, não vai parar de crescer. Tudo o que a gente buscava está acontecendo hoje, mas é recente e por isso acredito num futuro muito melhor."
O outro representante brasileiro na final de sábado foi Danilo Nogueira, que ficou em sétimo na prova de argolas.
No domingo, a ginástica masculina do Brasil disputa a final da barra, com Rodrigues e Victor Rosa, e do salto, também com Rosa.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347447/visualizar/
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