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População de Queimados pede paz e punição dos culpados pela chacina
Rio - Cerca de 400 pessoas fizeram hoje uma passeata pelas ruas de Queimados, na Baixada Fluminense, para pedir paz e punição dos culpados pelas 30 mortes ocorridas na noite do dia 31 de março naquele município e em Nova Iguaçu. Os parentes de algumas das 12 vítimas de Queimados desistiram de participar da manifestação por não aceitarem a presença de um grupo de policiais do Batalhão de Queimados — no qual estão lotados alguns dos suspeitos de participar do crime. Os familiares chegaram a impedir a passagem do carro de som, o que atrasou o início do protesto.
O comandante do batalhão, tenente-coronel Marco Aurélio Hippertt, tentou tranqüilizar os manifestantes. "Somos os maiores interessados na indicação dos criminosos. Estes sim têm de ser punidos", enfatizou o policial militar.
Um dos organizadores do evento, o coordenador do Viva Rio, Rubem César Fernandes, disse que os policiais também estão indignados. "Enquanto houver medo e confronto entre a população e a polícia, o trauma, que decorre de uma chacina conduzida por policiais, não será superado. Isso só acontecerá no dia em que moradores e polícia derem as mãos."
Com os ânimos controlados, os policiais puderam se juntar aos manifestantes, que saíram da Praça Nossa Senhora da Conceição, no centro, por volta das 10h40, em direção ao lava-jato onde quatro pessoas foram assassinadas. Em seguida, a caminhada prosseguiu rumo ao batalhão, no bairro do Fanchen. Os participantes deram um abraço simbólico no quartel e afixaram cartazes em homenagem às vítimas nos muros. Os presentes cantaram o Hino Nacional e rezaram pelos mortos. A manifestação terminou no Campo da Banha, onde outras cinco pessoas foram assassinadas.
O comandante do batalhão, tenente-coronel Marco Aurélio Hippertt, tentou tranqüilizar os manifestantes. "Somos os maiores interessados na indicação dos criminosos. Estes sim têm de ser punidos", enfatizou o policial militar.
Um dos organizadores do evento, o coordenador do Viva Rio, Rubem César Fernandes, disse que os policiais também estão indignados. "Enquanto houver medo e confronto entre a população e a polícia, o trauma, que decorre de uma chacina conduzida por policiais, não será superado. Isso só acontecerá no dia em que moradores e polícia derem as mãos."
Com os ânimos controlados, os policiais puderam se juntar aos manifestantes, que saíram da Praça Nossa Senhora da Conceição, no centro, por volta das 10h40, em direção ao lava-jato onde quatro pessoas foram assassinadas. Em seguida, a caminhada prosseguiu rumo ao batalhão, no bairro do Fanchen. Os participantes deram um abraço simbólico no quartel e afixaram cartazes em homenagem às vítimas nos muros. Os presentes cantaram o Hino Nacional e rezaram pelos mortos. A manifestação terminou no Campo da Banha, onde outras cinco pessoas foram assassinadas.
Fonte:
Agencia Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347467/visualizar/
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