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Mais dois PMs podem estar envolvidos na chacina do Rio
Rio de Janeiro - Mais dois policiais militares podem estar envolvidos na chacina que resultou na morte de 30 pessoas em Queimados e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite de 31 de março. Segundo o delegado da 58ª DP, Roberto Cardoso, que investiga o crime, uma nova testemunha prestou depoimento na noite de sexta-feira e apontou outros dois PMs como integrantes do grupo que cometeu a matança.
A Polícia Federal também informou que indiciou os oito PMs que já estão presos por suspeita de envolvimento na chacina. Eles responderão por formação de quadrilha e homicídio qualificado, considerado crime hediondo. A testemunha, um homem que teve a identidade preservada e já está sob proteção da Polícia Civil, contou que era um dos alvos da chacina em Queimados, onde 12 pessoas morreram, e que só escapou porque se escondeu no mato.
Para o delegado da Polícia Federal Marcelo Bertolucci, responsável pela investigação da PF, não há duvidas de que os oito policiais indiciados participaram do crime.
Manifestações
Pela manhã, duas manifestações pela paz foram realizadas na Baixada Fluminense em memória dos 30 mortos na chacina. Em Nova Iguaçu, onde 18 pessoas foram executadas, uma caminhada pelo centro da cidade reuniu 1.500 pessoas. Também foi celebrada uma missa na catedral do município. Na porta da igreja, crianças da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, de Nova Iguaçu, levavam cartazes em forma de caixões com o nome das vítimas do massacre. O jogador de futebol Zinho, nascido e criado em Nova Iguaçu, era um dos presentes na manifestação.
O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) também compareceu à caminhada, batizada de "Basta de violência. Queremos paz", apesar de admitir que há um clima de terror muito grande na cidade, disse que a população não vai desistir de lutar por justiça e paz. "Essa chacina foi a voz de uma baixada velha se manifestando. Isso (a manifestação) é uma resposta de que não vamos ceder", afirmou.
No município de Queimados a manifestação, que também reuniu 1.500 pessoas, segundo os organizadores, promoveu um abraço ao 24º Batalhão da PM, responsável pela área. Os moradores sairiam da praça Nossa Senhora da Conceição, a principal da cidade, e passariam pelas casas dos familiares das vítimas para prestar solidariedade e fazer orações. No início da manifestação, houve tumulto porque os participantes queriam impedir a participação de 25 policiais militares. O impasse foi resolvido e a passeata se realizou sem problemas.
A Polícia Federal também informou que indiciou os oito PMs que já estão presos por suspeita de envolvimento na chacina. Eles responderão por formação de quadrilha e homicídio qualificado, considerado crime hediondo. A testemunha, um homem que teve a identidade preservada e já está sob proteção da Polícia Civil, contou que era um dos alvos da chacina em Queimados, onde 12 pessoas morreram, e que só escapou porque se escondeu no mato.
Para o delegado da Polícia Federal Marcelo Bertolucci, responsável pela investigação da PF, não há duvidas de que os oito policiais indiciados participaram do crime.
Manifestações
Pela manhã, duas manifestações pela paz foram realizadas na Baixada Fluminense em memória dos 30 mortos na chacina. Em Nova Iguaçu, onde 18 pessoas foram executadas, uma caminhada pelo centro da cidade reuniu 1.500 pessoas. Também foi celebrada uma missa na catedral do município. Na porta da igreja, crianças da Casa do Menor São Miguel Arcanjo, de Nova Iguaçu, levavam cartazes em forma de caixões com o nome das vítimas do massacre. O jogador de futebol Zinho, nascido e criado em Nova Iguaçu, era um dos presentes na manifestação.
O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT) também compareceu à caminhada, batizada de "Basta de violência. Queremos paz", apesar de admitir que há um clima de terror muito grande na cidade, disse que a população não vai desistir de lutar por justiça e paz. "Essa chacina foi a voz de uma baixada velha se manifestando. Isso (a manifestação) é uma resposta de que não vamos ceder", afirmou.
No município de Queimados a manifestação, que também reuniu 1.500 pessoas, segundo os organizadores, promoveu um abraço ao 24º Batalhão da PM, responsável pela área. Os moradores sairiam da praça Nossa Senhora da Conceição, a principal da cidade, e passariam pelas casas dos familiares das vítimas para prestar solidariedade e fazer orações. No início da manifestação, houve tumulto porque os participantes queriam impedir a participação de 25 policiais militares. O impasse foi resolvido e a passeata se realizou sem problemas.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347486/visualizar/
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