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Xiitas protestam em aniversário da queda de Saddam
Dezenas de milhares de seguidores de um clérigo xiita rebelde marcharam em Bagdá neste sábado para denunciar a presença dos Estados Unidos no Iraque e exigir rapidez no julgamento de Saddam Hussein, no segundo aniversário de sua derrubada.
Gritando "não, não aos ocupantes", homens leais ao clérigo Moqtada al-Sadr saíram do bairro pobre xiita de Sadr City rumo à Praça Firdos, no centro de Bagdá, onde a estátua de Saddam foi derrubada há dois anos, em uma marcha pacífica.
A praça e as ruas ao seu redor foram rapidamente ocupadas por uma multidão empunhando bandeiras iraquianas e exibindo imagens de Saddam, do premiê britânico Tony Blair e do presidente norte-americano George W. Bush.
"Queremos um Iraque estável e isso só vai acontecer através da independência", dizia um comunicado do gabinete de Sadr lido durante a manifestação.
"Não haverá segurança nem estabilidade a menos que os ocupantes saiam... os ocupantes devem deixar o meu país."
Forças de segurança iraquianas fecharam o centro de Bagdá antes da marcha e observavam de perto os manifestantes. Forças norte-americanas não estavam à vista. Muitos manifestantes passaram por vistorias policiais, que buscavam armas.
Seguidores de Sadr das cidades de Basra, Amara e Nassiriya viajaram centenas de quilômetros para se juntar ao protesto, mostrando a força do jovem clérigo, que lançou dois levantes contra as forças dos EUA. No começo da noite (hora local), a maior parte dos manifestantes havia se dispersado. Não houve relatos de violência.
Esse foi o maior protesto desde a eleição de 30 de janeiro e o primeiro desde que um novo governo iraquiano foi formado.
(Reportagem adicional de Mariam Karouny; Redação São Paulo, 55 11 5644 7750; saopaulonewsroom@reuters.com))
Gritando "não, não aos ocupantes", homens leais ao clérigo Moqtada al-Sadr saíram do bairro pobre xiita de Sadr City rumo à Praça Firdos, no centro de Bagdá, onde a estátua de Saddam foi derrubada há dois anos, em uma marcha pacífica.
A praça e as ruas ao seu redor foram rapidamente ocupadas por uma multidão empunhando bandeiras iraquianas e exibindo imagens de Saddam, do premiê britânico Tony Blair e do presidente norte-americano George W. Bush.
"Queremos um Iraque estável e isso só vai acontecer através da independência", dizia um comunicado do gabinete de Sadr lido durante a manifestação.
"Não haverá segurança nem estabilidade a menos que os ocupantes saiam... os ocupantes devem deixar o meu país."
Forças de segurança iraquianas fecharam o centro de Bagdá antes da marcha e observavam de perto os manifestantes. Forças norte-americanas não estavam à vista. Muitos manifestantes passaram por vistorias policiais, que buscavam armas.
Seguidores de Sadr das cidades de Basra, Amara e Nassiriya viajaram centenas de quilômetros para se juntar ao protesto, mostrando a força do jovem clérigo, que lançou dois levantes contra as forças dos EUA. No começo da noite (hora local), a maior parte dos manifestantes havia se dispersado. Não houve relatos de violência.
Esse foi o maior protesto desde a eleição de 30 de janeiro e o primeiro desde que um novo governo iraquiano foi formado.
(Reportagem adicional de Mariam Karouny; Redação São Paulo, 55 11 5644 7750; saopaulonewsroom@reuters.com))
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347531/visualizar/
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