A queda na comparação mensal já era esperada pelo setor, após o governo ter renovado do fim de outubro até dezembro de 2012 o desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre veículos e em função de um número de dias úteis menor. Em outubro, os licenciamentos de carros e comerciais leves tinham batido recorde para o mês, a 327 mil unidades.
As vendas de novembro corresponderam a 14.848 carros e comerciais leves emplacados por dia útil. Novembro teve 20 dias úteis, ante 22 em outubro. A média diária de novembro de 2011 foi equivalente a 15.263 unidades, segundo a fonte. Com o resultado do mês passado, as vendas de automóveis e comerciais leves novos no Brasil entre janeiro e novembro acumulam alta de cerca de 6,3% sobre o mesmo período de 2011, a 3,29 milhões de unidades.
A Federação Nacional de Veículos Automotores (Fenabrave) deve divulgar os dados oficiais de vendas mais tarde nesta segunda-feira. Na próxima sexta-feira, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informa dados do setor incluindo produção e exportações.
Segundo a Fenabrave, as vendas de automóveis e comerciais leves em 2012 devem crescer de 4% a 4,8%, para entre 3,56 milhões e 3,59 milhões de unidades. Para cumprir o topo da estimativa, as vendas de dezembro deverão somar pelo menos 300 mil unidades. Em dezembro de 2011, foram vendidos 329,2 mil unidades.
A Fiat encerrou novembro com vendas de 71.332 carros e comerciais leves, numa participação de 24% do total vendido pelo mercado, acima dos 21,7% de um ano antes. A Volkswagen vendeu 61.744 unidades, numa fatia de 20,8%, ante 19,7% em novembro de 2011. Já General Motors apurou licenciamentos de 52.639 veículos, com participação caindo de 18,6% para 17,7%, segundo a fonte.
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