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ONU estuda criar agência de ética para proteger trabalhadores
A Organização das Nações Unidas (ONU) avalia criar um alto secretariado de ética para encorajar trabalhadores a fazer denúncias de má administração contra seus superiores.
A idéia faz parte de um plano proposto pelo secretário-geral Kofi Annan 10 meses atrás, após uma pesquisa conduzida com funcionários da ONU. A enquete mostrou que os trabalhadores acreditam pouco na coibição de comportamentos pouco éticos e que delatores podem sofrer represálias.
A proposta foi desenhada e distribuída para os funcionários opinarem. Ela faz parte da ampla reforma da ONU lançada após acusações de má conduta contra autoridades da organização nos últimos meses.
As acusações estavam ligadas, sobretudo, ao programa "Petróleo por Comida", de 67 bilhões de dólares, concedido ao Iraque. Isso levou ao cancelamento do programa em 2003 e a uma série de investigações.
O próprio Annan é um dos investigados. Ele é apontado como responsável por conduzir uma investigação superficial sobre os conflitos de interesses envolvidos na concessão de um contrato do programa para um empresa da qual seu filho é funcionário. O Secretariado de Análise dos Serviços Internos, responsável pela proteção dos delatores, também foi alvo de críticas nos últimos meses por má conduta, favorecimento na contratação de funcionários, assédio sexual e uso errôneo de fundos de administração do "Petróleo por Comida".
O principal escritório da ONU tem cerca de 15 mil funcionários em todo o mundo e um orçamento anual de 1,8 bilhão de dólares, sem contar os 4 bilhões para missões de paz e 20 mil trabalhadores de fundos e programas da Organização.
A proposta foi desenhada e distribuída para os funcionários opinarem. Ela faz parte da ampla reforma da ONU lançada após acusações de má conduta contra autoridades da organização nos últimos meses.
As acusações estavam ligadas, sobretudo, ao programa "Petróleo por Comida", de 67 bilhões de dólares, concedido ao Iraque. Isso levou ao cancelamento do programa em 2003 e a uma série de investigações.
O próprio Annan é um dos investigados. Ele é apontado como responsável por conduzir uma investigação superficial sobre os conflitos de interesses envolvidos na concessão de um contrato do programa para um empresa da qual seu filho é funcionário. O Secretariado de Análise dos Serviços Internos, responsável pela proteção dos delatores, também foi alvo de críticas nos últimos meses por má conduta, favorecimento na contratação de funcionários, assédio sexual e uso errôneo de fundos de administração do "Petróleo por Comida".
O principal escritório da ONU tem cerca de 15 mil funcionários em todo o mundo e um orçamento anual de 1,8 bilhão de dólares, sem contar os 4 bilhões para missões de paz e 20 mil trabalhadores de fundos e programas da Organização.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347752/visualizar/
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