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Cidades/Geral
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 17:33

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Os vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, instalada na Câmara Municipal do Rio, começaram a ouvir hoje os depoimentos dos diretores dos hospitais municipais sob intervenção federal e de outras unidades da rede públicas.

O primeiro a depor foi o diretor do Hospital Lourenço Jorge, Dr. Flávio Silveira. Ele confirmou os dados de um relatório do Tribunal de Contas do Município, que constatou déficit financeiro na maioria dos hospitais da rede pública. No depoimento à CPI, o diretor do hospital disse que dos 19 consultórios existentes, apenas 13 estão funcionando.

Silveira disse, também, que os problemas de reposição dos estoques de insumos e medicamentos começaram por volta de 1999 e se agravaram a partir de 2000, chegando a atual situação. Ele contou aos vereadores que existe um projeto de reforma e ampliação do hospital, que já foi encaminhado à Secretaria de Saúde e está em fase de análise orçamentária.

Para o presidente da CPI, o vereador Luiz Antônio Guaraná (PSDB), a situação é grave e a solução da crise tem de estar acima das divergências político-partidárias. "Do jeito que está não pode continuar. Não dá para ficar o governo federal, o governo do estado e a prefeitura brigando e a população na fila, sendo mal atendida. Não dá para o Governo Federal botar R$ 2 bilhões por ano aqui no Rio e a população ser mal atendida" reclamou o vereador.

Luiz Guaraná reconheceu que os recursos não são os ideais, mas ressaltou que falta planejamento na aplicação do dinheiro e a união de todas as esferas de poder no sentido de acabar com a crise. A CPI da Saúde, da Câmara Municipal, pretende ouvir 15 diretores de hospitais nas próximas semanas. Hoje ainda está previsto o depoimento da diretora do Hospital Cardoso Fontes, Lucia Newlands.





Fonte: Agência Brasil

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