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Djibuti escolhe presidente em eleições boicotadas por oposição
Os habitantes de Djibuti, pequeno país do Chifre da África, foram nesta sexta-feira às urnas para escolher seu presidente, numa votação boicotada pela oposição e que tem apenas um candidato: o atual chefe do Estado, Ismail Omar Guelleh.
A jornada eleitoral transcorreu normalmente, com exceção de um incidente, sem feridos, no qual a polícia lançou gases lacrimogêneos contra um grupo de manifestantes da oposição que montaram uma barricada e atearam fogo em pneus, informaram emissoras internacionais captadas em Nairóbi.
Cerca de 160.000 pessoas registradas no censo - de uma população total de 712.000 habitantes - foram às urnas.
Guelleh, eleito em 1999 como o segundo presidente do país depois de sua independência da França, em 1977, e que sucedeu no cargo a seu tio Hassan Gouled Aptidon, afirmou que espera conseguir 75% dos votos.
Independente da percentagem que consiga, o presidente tem a vitória garantida, o que lhe dará o segundo mandato de seis anos, permitido pela Constituição.
A única incógnita é em que medida a população responderá às chamadas da oposição, que pediu o boicote às eleições, ao alegar que não são eleições livres.
Djibuti tem uma situação estratégica no golfo de Áden e abriga uma das maiores bases militares francesas, assim como a única base militar americana na África, que nos últimos anos foi utilizada na luta contra o terrorismo internacional pelos Estados Unidos.
Situado entre Eritréia e Somália, este pequeno país muçulmano, de 23.200 quilômetros quadrados, teve depois da independência um governo no qual conviviam os dois principais grupos étnicos, os Issa (de origem somali) e os Afar (de origem etíope).
Mas o presidente Hassan Gouled Aptidon acabou por instaurar um sistema de partido único, dominado por sua comunidade, os Issa.
No início dos anos noventa, os Afar se rebelaram e começou uma guerra civil que durou até 1994, quando foi assinado um acordo para compartilhar o poder.
Organizações de direitos humanos, como Human Rights Watch, denunciaram a ausência de liberdades políticas e de expressão no Djibuti. O governo do país controla praticamente todos os meios de comunicação e todas as cadeiras do Parlamento.
A jornada eleitoral transcorreu normalmente, com exceção de um incidente, sem feridos, no qual a polícia lançou gases lacrimogêneos contra um grupo de manifestantes da oposição que montaram uma barricada e atearam fogo em pneus, informaram emissoras internacionais captadas em Nairóbi.
Cerca de 160.000 pessoas registradas no censo - de uma população total de 712.000 habitantes - foram às urnas.
Guelleh, eleito em 1999 como o segundo presidente do país depois de sua independência da França, em 1977, e que sucedeu no cargo a seu tio Hassan Gouled Aptidon, afirmou que espera conseguir 75% dos votos.
Independente da percentagem que consiga, o presidente tem a vitória garantida, o que lhe dará o segundo mandato de seis anos, permitido pela Constituição.
A única incógnita é em que medida a população responderá às chamadas da oposição, que pediu o boicote às eleições, ao alegar que não são eleições livres.
Djibuti tem uma situação estratégica no golfo de Áden e abriga uma das maiores bases militares francesas, assim como a única base militar americana na África, que nos últimos anos foi utilizada na luta contra o terrorismo internacional pelos Estados Unidos.
Situado entre Eritréia e Somália, este pequeno país muçulmano, de 23.200 quilômetros quadrados, teve depois da independência um governo no qual conviviam os dois principais grupos étnicos, os Issa (de origem somali) e os Afar (de origem etíope).
Mas o presidente Hassan Gouled Aptidon acabou por instaurar um sistema de partido único, dominado por sua comunidade, os Issa.
No início dos anos noventa, os Afar se rebelaram e começou uma guerra civil que durou até 1994, quando foi assinado um acordo para compartilhar o poder.
Organizações de direitos humanos, como Human Rights Watch, denunciaram a ausência de liberdades políticas e de expressão no Djibuti. O governo do país controla praticamente todos os meios de comunicação e todas as cadeiras do Parlamento.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347800/visualizar/
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