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Sexta - 08 de Abril de 2005 às 17:03

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Donos de bares e restaurantes que trabalham com peixe cru em São Paulo acreditam que levará cerca de um mês para recuperarem os clientes perdidos com o surto de parasitose intestinal (Difilobotríase) no município. O presidente da Associação Brasileira de Culinária Japonesa (ABCJ), Hugo Kawauchi, estima que a queda tenha chegado a 40%.

"Vai levar um tempo até recuperar a confiança e a tranqüilidade da população. O transtorno foi criado, porque a questão foi colocada de forma exagerada", disse kawauch.

Rodrigo Froes, proprietário de restaurante, reclama que a informação é muito imparcial. "Já temos estudos que revelam que é muito pouco provável esse parasita se desenvolver em salmão de cativeiro", disse.

A ABCJ decidiu ontem seguir a recomendação do Ministério da Agricultura e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começar a importar apenas peixe congelado do Chile. De acordo com ABCJ, a decisão foi tomada porque os freezers dos estabelecimentos nacionais não chegam à temperatura considerada segura pela Anvisa: -20ºC por sete dias ou -35ºC por 15 horas. Dessa forma, a Associação diz que estará garantindo o cliente e maximizando a segurança alimentar dos apreciadores de peixe cru.

De março de 2004 a março de 2005 foram confirmados 28 casos da doença em São Paulo, sendo 18 só no primeiro trimestre deste ano. Apesar dos casos terem sido registrados em São Paulo, não está descartado o aparecimento de casos em outros estados. Na América do Sul, já foram confirmados casos no Chile, Peru e Argentina.





Fonte: Terra

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