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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 15:07

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Windsor vive nesta sexta-feira as últimas horas antes do casamento do príncipe Charles e Camilla Parker Bowles, que amanhã parará esta pequena cidade do sul da Inglaterra.

Cinegrafistas, jornalistas e policiais tomaram as ruas que cercam o Castelo de Windsor, onde será realizada a recepção depois do casamento civil, na prefeitura local.

A BBC, que transmitirá o casamento ao vivo, já instalou suas câmeras, entre elas 15 no interior da capela de Saint George, onde ocorrerá a bênção dada pelo arcebispo de Canterbury, Rowan Williams.

Centenas de policiais foram chamados para proteger a família real e seus 700 convidados, e as ruas adjacentes ao castelo e à região próxima à prefeitura já foram cercadas.

Enquanto a Scotland Yard será a responsável pela segurança no interior do castelo, a polícia de Thames Valley controlará as ruas, que estarão fechadas ao tráfego a partir das 03.00 em Brasília de sábado.

Fontes da Clarence House, residência oficial do príncipe Charles, admitiram que não sabem quantas pessoas irão ao centro de Windsor, mas alguns curiosos já começaram a chegar.

Entre eles está Phil Ward, de 48 anos, que há duas semanas dorme em frente à prefeitura para ser um dos primeiros a ver Charles e Camilla.

Ward, que carrega uma bandeira britânica com a fotografia dos noivos e a frase "Deus os abençoe", disse à EFE que em maio de 1994 a princesa Diana salvou a vida dele em um lago do Regent's Park, em Londres, quando tentou se suicidar.

Apesar de admirar muito Lady Di, Ward quer estar em Windsor para dar seu apoio a Charles e Camilla: "Sou monárquico e apóio à Família Real", disse.

"Se Diana estivesse viva, também apoiaria, pois gostaria que Charles fosse feliz", disse Ward, que não quer que Camilla receba o título de rainha.

O interesse de jornalistas de todo o mundo pelo casamento contrasta com o da população local, pois são poucas as bandeiras britânicas colocadas em lojas ou casas, embora os 35.000 moradores de Windsor vivam, em sua maioria, do turismo.

Apenas as lojas de lembranças instaladas nas ruas adjacentes ao castelo medieval colocaram fotos do casal, e não há bandeiras nem imagens de Charles e Camilla nas lojas da Pescord Street, a principal via comercial.

Alguns moradores entrevistados pela EFE se mostraram pessimistas sobre o lucro que terão amanhã, pois acham que muita gente vai embora depois do casamento, sem gastar nada.

Outros, mais animados, esperam que o grande acontecimento atraia turistas dispostos a gastar nos poucos suvenires sobre o casamento que sobraram, como xícaras e toalhas de mão.

Uma loja que oferece aos clientes trajes de época para tirar fotografias em preto e branco espera um bom lucro, disse à EFE a cubana Daysi Parreira Pérez, que com um grande sorriso e um vestido vermelho do século XIX divulga o serviço em frente ao castelo.

Os hotéis também ganharam com o casamento, pois as reservas se esgotaram pouco depois de anunciado o casamento, em 10 de fevereiro, e foram prolongadas, já que a cerimônia foi adiada em um dia para não coincidir com o funeral do papa João Paulo II, que aconteceu hoje.

Os quartos foram reservados, na maioria, por jornalistas de todo o mundo, em muitos casos a preços três vezes maiores do que a tarifa original.

Julia White, gerente do centro de informação turística de Windsor, disse à EFE que praticamente todos os quartos de hotel no centro estão ocupados, mas que há algumas vagas nos arredores da cidade.





Fonte: EFE

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