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Polícia quer saber de que arma saiu cápsula recolhida em Nova Iguaçu
Rio - O diretor de Polícia Técnica do Rio de Janeiro, Roger Ancillotti, disse hoje (8) que um dos principais objetivos da investigação da chacina ocorrida na semana passada na Baixada Fluminense é descobrir de que arma saiu a cápsula recolhida na Rua Geni Saraiva, em Nova Iguaçu, próximo aos corpos de duas das 30 vítimas do massacre. Nessa quinta-feira (7), peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) informaram que a cápsula é idêntica a outras três encontradas no Gol prata que teria sido usado pelo policial militar Carlos Jorge de Carvalho no dia do crime. Os técnicos do ICCE confrontarão as cápsulas com 72 armas apreendidas pela polícia.
"Devido à quantidade de combinações, vai ficar difícil, mas não impossível de ser feito (o exame). Vamos fazer gradativamente, com todo o critério, para que não cometamos erros que possam incriminar um inocente ou deixar escapar o verdadeiro homicida", disse Ancilloti. Embora o próprio chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, tenha declarado a certeza da participação de Carvalho na chacina, o diretor de Polícia Técnica preferiu ser mais cauteloso: "O que podemos dizer é que esse automóvel (o Gol prata) foi utilizado pelos assassinos."
Além de prosseguir com os exames balísticos, os peritos do ICCE analisarão impressões digitais colhidas no carro, que teria sido emprestado ao policial militar uma hora e meia antes do início do massacre. De acordo com Ancillotti, diretores do ICCE e do Instituto Félix Pacheco (IFP) se reúnem nesta sexta-feira (8) para trocar informações a fim de agilizar os trabalhos.
O diretor de Polícia Técnica informou também que não foram encontrados vestígios de sangue no Gol. Um chip de radiotransmissor achado no veículo está sendo decodificado pelo serviço de engenharia do ICCE. O chip tem capacidade para armazenar 800 contatos e pode ter gravado as últimas ligações feitas pelo aparelho.
"Devido à quantidade de combinações, vai ficar difícil, mas não impossível de ser feito (o exame). Vamos fazer gradativamente, com todo o critério, para que não cometamos erros que possam incriminar um inocente ou deixar escapar o verdadeiro homicida", disse Ancilloti. Embora o próprio chefe de Polícia Civil, Álvaro Lins, tenha declarado a certeza da participação de Carvalho na chacina, o diretor de Polícia Técnica preferiu ser mais cauteloso: "O que podemos dizer é que esse automóvel (o Gol prata) foi utilizado pelos assassinos."
Além de prosseguir com os exames balísticos, os peritos do ICCE analisarão impressões digitais colhidas no carro, que teria sido emprestado ao policial militar uma hora e meia antes do início do massacre. De acordo com Ancillotti, diretores do ICCE e do Instituto Félix Pacheco (IFP) se reúnem nesta sexta-feira (8) para trocar informações a fim de agilizar os trabalhos.
O diretor de Polícia Técnica informou também que não foram encontrados vestígios de sangue no Gol. Um chip de radiotransmissor achado no veículo está sendo decodificado pelo serviço de engenharia do ICCE. O chip tem capacidade para armazenar 800 contatos e pode ter gravado as últimas ligações feitas pelo aparelho.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347872/visualizar/
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