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Meios de comunicação chineses evitam falar sobre funeral do papa
Os meios de comunicação da China não falaram nesta sexta-feira sobre o funeral do papa João Paulo II, um dia depois de o governo decidir que não enviaria representantes oficiais às exéquias do Pontífice.
Uma funcionária da Televisão Central da China (CCTV) declarou à EFE que não havia planos para retransmitir o funeral do chefe da Igreja católica, enquanto o resto dos meios de comunicação em chinês evitou totalmente a cerimônia.
A televisão americana CNN sofreu vários momentos de censura, com a tela completamente em preto quando mencionou China e Taiwan, protagonistas de um enfrentamento diplomático em torno ao funeral.
Pequim criticou hoje com veemência a Santa Sé e a Itália por ter convidado e oferecido um visto ao presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, para ele ir a Roma, onde pôde participar da cerimônia religiosa junto à multidão de chefes de Estado e líderes de todo o mundo.
O regime chinês considerou que Chen não acudiu a Roma para honrar a memória do papa mas para levar a cabo "atividades separatistas" que visam a separar Taiwan da China.
Também a Igreja Católica Patriótica China (oficial, aprovada pelo Partido Comunista) evitou acudir ao sepultamento "nas atuais circunstâncias", declarou à EFE seu vice-presidente, Liu Bainian.
O descontentamento oficial não evitou, no entanto, que milhares de católicos chineses rezassem hoje pelo falecido papa nos templos legais e na clandestinidade.
Uma grande multidão participou hoje de manhã da homilia da Catedral do Sul de Pequim, a maior da cidade, onde amanhã, sábado, se realizará outra missa de réquiem por Karol Wojtyla, à qual provavelmente irão milhares de católicos.
Apesar de suas diferenças, os cinco milhões de católicos chineses da Igreja oficial e os 10 milhões da igreja clandestina concordam em classificar João Paulo II como "grande homem de paz", enquanto esperam que seu sucessor ajude a fechar as feridas que ainda hoje lhes separam.
A China rompeu relações diplomáticas com o Vaticano em 1951 depois que a Santa Sé excomungasse dois bispos nomeados por Pequim e estabelecesse relações diplomáticas com Taiwan.
Uma funcionária da Televisão Central da China (CCTV) declarou à EFE que não havia planos para retransmitir o funeral do chefe da Igreja católica, enquanto o resto dos meios de comunicação em chinês evitou totalmente a cerimônia.
A televisão americana CNN sofreu vários momentos de censura, com a tela completamente em preto quando mencionou China e Taiwan, protagonistas de um enfrentamento diplomático em torno ao funeral.
Pequim criticou hoje com veemência a Santa Sé e a Itália por ter convidado e oferecido um visto ao presidente de Taiwan, Chen Shui-bian, para ele ir a Roma, onde pôde participar da cerimônia religiosa junto à multidão de chefes de Estado e líderes de todo o mundo.
O regime chinês considerou que Chen não acudiu a Roma para honrar a memória do papa mas para levar a cabo "atividades separatistas" que visam a separar Taiwan da China.
Também a Igreja Católica Patriótica China (oficial, aprovada pelo Partido Comunista) evitou acudir ao sepultamento "nas atuais circunstâncias", declarou à EFE seu vice-presidente, Liu Bainian.
O descontentamento oficial não evitou, no entanto, que milhares de católicos chineses rezassem hoje pelo falecido papa nos templos legais e na clandestinidade.
Uma grande multidão participou hoje de manhã da homilia da Catedral do Sul de Pequim, a maior da cidade, onde amanhã, sábado, se realizará outra missa de réquiem por Karol Wojtyla, à qual provavelmente irão milhares de católicos.
Apesar de suas diferenças, os cinco milhões de católicos chineses da Igreja oficial e os 10 milhões da igreja clandestina concordam em classificar João Paulo II como "grande homem de paz", enquanto esperam que seu sucessor ajude a fechar as feridas que ainda hoje lhes separam.
A China rompeu relações diplomáticas com o Vaticano em 1951 depois que a Santa Sé excomungasse dois bispos nomeados por Pequim e estabelecesse relações diplomáticas com Taiwan.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/347899/visualizar/
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