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Educação/Vestibular
Sexta - 08 de Abril de 2005 às 09:21

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Curitiba - A Universidade Federal do Paraná (UFPR) conseguiu vencer todas as disputas judiciais travadas até o momento que questionavam as cotas sociais e raciais no vestibular. Segundo a assessoria, foram 37 ações.

Dos três candidatos que tinham conseguido realizar a matrícula com liminares, o último teve a decisão suspensa na quarta-feira pela desembargadora Silvia Goraieb, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

Alegando "relevância da questão", a desembargadora concedeu efeito suspensivo para a decisão do juiz da 6.ª Vara Federal de Curitiba, Fernando Quadros da Silva, que tinha determinado que a UFPR matriculasse Rosiane Tatiana Toporoski no curso de Medicina.

O juiz tinha argumentado que ela estaria aprovada se a reserva de vagas não existisse, pois alcançaria o 144º lugar. O curso oferece 176 vagas, mas 70 eram reservadas aos cotistas.

Além dela, a aluna Elis Wendpap Ceccatto, que freqüentava as aulas de Direito, e o estudante de Engenharia Química Gabriel Padilha da Silva Freitas já tinham perdido o direito também por decisão do TRF.

Uma das advogadas que defendem Rosiane e Elis, Luciana Mayrhofer de Oliveira, disse que o escritório vai entrar segunda-feira com agravo regimental no próprio TRF.





Fonte: Agência Estado

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