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Febre Aftosa: Índice da 1ª etapa é o melhor
Os pecuaristas mato-grossenses ratificaram em fevereiro passado que sanidade animal é coisa séria para o setor. A primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa do ano alcançou o melhor índice de cobertura vacinal de todos os tempos para este período no Estado: 94,68%. O calendário estadual foi aberto em fevereiro com a obrigatoriedade de imunização dos rebanhos bovino e bubalino (búfalos) de zero a doze meses.
Além do índice positivo de cobertura, esta etapa de vacinação revelou na prática o crescimento do rebanho estadual. “Estamos satisfeitos por romper a barreira dos 90% e mais contentes ainda em estimar um volume de 5 milhões de cabeças e efetivar vacina em mais de 5,3 milhões de animais. Uma prova concreta do crescimento anual do nosso rebanho bovino”, aponta o presidente do Instituto Nacional de Defesa Agropecuária (Indea/MT), Décio Coutinho.
Ainda assim, há um déficit entre o número existente de animais nesta faixa etária - 5,545 mil – frente ao número de imunizações – 5,250 mil – ou seja, há um universo de 295 mil cabeças sem vacinação, ou quase 1% do rebanho estadual, em 26,004 milhões de cabeças. A partir de 1º de maio tem início a segunda etapa de vacinação do Estado, e desta vez o alvo são animais de zero a 24 meses.
Segundo Coutinho, os pecuaristas que não realizaram a imunização do rebanho foram notificados e estão sujeitos a multas de R$ 50 por cabeça sem vacinação. “Mas ainda não temos um número fechado sobre estas notificações, pois todos podem recorrer ainda”, explica.
Nas últimas semanas, o órgão esteve percorrendo as propriedades que não haviam confirmado a realização da etapa até o último dia 10 de abril. “Em novembro de 2004, última etapa do calendário vacinal estadual, recebemos a confirmação de 104 mil propriedades rurais e nesta primeira do ano foram 99,9 mil. Fomos atrás desta diferença”, explica Coutinho.
RESULTADO - De acordo com Coutinho, o grande mérito deste “sucesso” é dos pecuaristas que entenderam a importância da vacinação. “São eles que financiam a campanha de forma direta”, frisa.
O presidente do Indea destaca ainda que este índice é resultado de três fatores, o primeiro é a atuação maciça dos pecuaristas, “que mais um vez atenderam ao chamamento, financiando e executando a vacinação”. O segundo fator, elenca Coutinho, é o envolvimento da iniciativa privada, “que está trabalhando de maneira responsável na fabricação das doses, na estocagem, na distribuição e disponibilidade no prazo hábil e sem reajustar preços”, observa.
No mercado estadual, o preço da dose vem se mantendo estável desde o ano passado, variando de R$ 0,97 a R$ 1,05, dependo do volume adquirido e da região.
O último fator, concluiu Coutinho, foi o trabalho desenvolvido em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Nacional (Senar), Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), Delegacia Federal de Agricultura (DFA). “O treinamentos dos agentes sanitários em assentamentos foi fundamental para o alcance deste índice, pois ampliamos a assistência nas propriedades. Hoje temos 143 Comitês de Sanidade em assentamentos e 757 agentes”, revela.
Além do índice positivo de cobertura, esta etapa de vacinação revelou na prática o crescimento do rebanho estadual. “Estamos satisfeitos por romper a barreira dos 90% e mais contentes ainda em estimar um volume de 5 milhões de cabeças e efetivar vacina em mais de 5,3 milhões de animais. Uma prova concreta do crescimento anual do nosso rebanho bovino”, aponta o presidente do Instituto Nacional de Defesa Agropecuária (Indea/MT), Décio Coutinho.
Ainda assim, há um déficit entre o número existente de animais nesta faixa etária - 5,545 mil – frente ao número de imunizações – 5,250 mil – ou seja, há um universo de 295 mil cabeças sem vacinação, ou quase 1% do rebanho estadual, em 26,004 milhões de cabeças. A partir de 1º de maio tem início a segunda etapa de vacinação do Estado, e desta vez o alvo são animais de zero a 24 meses.
Segundo Coutinho, os pecuaristas que não realizaram a imunização do rebanho foram notificados e estão sujeitos a multas de R$ 50 por cabeça sem vacinação. “Mas ainda não temos um número fechado sobre estas notificações, pois todos podem recorrer ainda”, explica.
Nas últimas semanas, o órgão esteve percorrendo as propriedades que não haviam confirmado a realização da etapa até o último dia 10 de abril. “Em novembro de 2004, última etapa do calendário vacinal estadual, recebemos a confirmação de 104 mil propriedades rurais e nesta primeira do ano foram 99,9 mil. Fomos atrás desta diferença”, explica Coutinho.
RESULTADO - De acordo com Coutinho, o grande mérito deste “sucesso” é dos pecuaristas que entenderam a importância da vacinação. “São eles que financiam a campanha de forma direta”, frisa.
O presidente do Indea destaca ainda que este índice é resultado de três fatores, o primeiro é a atuação maciça dos pecuaristas, “que mais um vez atenderam ao chamamento, financiando e executando a vacinação”. O segundo fator, elenca Coutinho, é o envolvimento da iniciativa privada, “que está trabalhando de maneira responsável na fabricação das doses, na estocagem, na distribuição e disponibilidade no prazo hábil e sem reajustar preços”, observa.
No mercado estadual, o preço da dose vem se mantendo estável desde o ano passado, variando de R$ 0,97 a R$ 1,05, dependo do volume adquirido e da região.
O último fator, concluiu Coutinho, foi o trabalho desenvolvido em parceria com o Sistema Nacional de Aprendizagem Nacional (Senar), Fundo Emergencial da Febre Aftosa (Fefa), Delegacia Federal de Agricultura (DFA). “O treinamentos dos agentes sanitários em assentamentos foi fundamental para o alcance deste índice, pois ampliamos a assistência nas propriedades. Hoje temos 143 Comitês de Sanidade em assentamentos e 757 agentes”, revela.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348046/visualizar/
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