Repórter News - reporternews.com.br
Pesquisa sobre o SUS receberá recurso
A Fundação de Amparo à Pesquisa, em parceria com o Ministério da Saúde, está disponibilizando R$ 200 mil em recursos para o financiamento de pesquisas sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) através do "Pesquisa para o SUS: Gestão Compartilhada em Saúde". Os pesquisadores interessados em receber o recurso poderão se inscrever até o dia 4 de maio. O objetivo é incentivar a produção de conhecimento e dados sobre a saúde pública em Mato Grosso, que vão apontar caminhos de soluções para a solução de problemas como o mau atendimento e a formação dos trabalhadores em saúde.
A alta incidência dos casos de hanseníase no Estado é uma das preocupações dos pesquisadores. Nesse caso, a falta da aplicação de um procedimento simples – o exame dos contatos, isto é, das pessoas que conviveram com o doente nos últimos cinco anos - é uma das causas do aumento de casos no Estado. Quem aponta é a pesquisadora Eliane Ignotti, cujo projeto receberá recursos da Fapemat. Ela vai levantar o número de casos de hanseníase e também de tuberculose que se originaram por causa da falta desse procedimento. “Mato Grosso examina menos de 25% do mínimo de contatos exigido pelo Ministério da Saúde”, disse ela. “E isso não se deve à falta de condições, mas sim à falta de atenção dos próprios profissionais.”
Ela aponta que de cada 10 contatos não examinados, quatro acabam desenvolvendo hanseníase. A descoberta e o tratamento da doença nessas pessoas acaba acontecendo, só que muito tarde, quando as seqüelas já são graves. “A descoberta precoce da doença é a única maneira de desacelerar o seu crescimento”, disse ela, enfatizando que uma simples conversa com o paciente, levando-o a fazer com que os familiares e pessoas próximas também fizessem o exame resolveria o problema. “Essas pessoas podem ser vacinadas com a BCG, que diminui a possibilidade de desenvolver formas mais graves da doença.
Esse é o segundo edital lançado pelo programa em Mato Grosso graças à parceria com a Fapemat. Em todo o Brasil o Ministério aplicará R$ 12 milhões em projetos de pesquisa que atendam às necessidades dos Estados e às prioridades do SUS. Em Mato Grosso, foram pré-definidas como temas de pesquisa questões relacionadas a: Força de Trabalho no SUS (Formação de Recursos Humanos voltados para o SUS), Epidemiologia nos Serviços de Saúde (Práticas Assistenciais no SUS) e Planejamento e Gestão no SUS (Controle Social do SUS, Formulação de Políticas e Gestão do SUS).
PRIORIDADES - De acordo com o coordenador de Convênios e Projetos Especiais da Fapemat, Alexandre Golemo, os projetos que envolverem profissionais de mais de uma área do conhecimento terão preferência na seleção. Também terão vantagem os pesquisadores que se dispuserem a divulgar os dados pesquisados para a sociedade. “A pesquisa deve ter resultados para toda a sociedade e não apenas para um grupo. Se o projeto tiver um resultado multiinstitucional ele terá mais chances de ser aprovado”, disse ele.
Necessidades são muitas, diz pesquisador
As possibilidades e necessidades da área de saúde são muitas. Que o diga o pesquisador da Univag, Omar Zina. Ele aponta que a grande dificuldade tanto para a implementação de políticas públicas na área de saúde quanto para a condução dos cursos de pós-graduação é a falta de dados científicos sobre o tema. “Cuiabá e Várzea Grande não têm dados como a quantidade de pessoas obesas, de pessoas com cárie, ou que procuram o serviço público de saúde por ter ingerido remédio de forma incorreta”, disse ele.
A intenção do grupo de pesquisas da Univag é inscrever dois projetos: um que irá levantar dados sobre vários setores da saúde pública do Estado, entre eles a psicologia e a odontologia; o outro será um diagnóstico sobre problemas de saúde bucal em Várzea Grande. “A idéia é fornecer ao gestor dados para subsidiar suas ações”, diz Zina. Mais informações e o edital completo estão na página da Fapemat: www.fapemat.br ou pelo telefone: 613 3500.
A alta incidência dos casos de hanseníase no Estado é uma das preocupações dos pesquisadores. Nesse caso, a falta da aplicação de um procedimento simples – o exame dos contatos, isto é, das pessoas que conviveram com o doente nos últimos cinco anos - é uma das causas do aumento de casos no Estado. Quem aponta é a pesquisadora Eliane Ignotti, cujo projeto receberá recursos da Fapemat. Ela vai levantar o número de casos de hanseníase e também de tuberculose que se originaram por causa da falta desse procedimento. “Mato Grosso examina menos de 25% do mínimo de contatos exigido pelo Ministério da Saúde”, disse ela. “E isso não se deve à falta de condições, mas sim à falta de atenção dos próprios profissionais.”
Ela aponta que de cada 10 contatos não examinados, quatro acabam desenvolvendo hanseníase. A descoberta e o tratamento da doença nessas pessoas acaba acontecendo, só que muito tarde, quando as seqüelas já são graves. “A descoberta precoce da doença é a única maneira de desacelerar o seu crescimento”, disse ela, enfatizando que uma simples conversa com o paciente, levando-o a fazer com que os familiares e pessoas próximas também fizessem o exame resolveria o problema. “Essas pessoas podem ser vacinadas com a BCG, que diminui a possibilidade de desenvolver formas mais graves da doença.
Esse é o segundo edital lançado pelo programa em Mato Grosso graças à parceria com a Fapemat. Em todo o Brasil o Ministério aplicará R$ 12 milhões em projetos de pesquisa que atendam às necessidades dos Estados e às prioridades do SUS. Em Mato Grosso, foram pré-definidas como temas de pesquisa questões relacionadas a: Força de Trabalho no SUS (Formação de Recursos Humanos voltados para o SUS), Epidemiologia nos Serviços de Saúde (Práticas Assistenciais no SUS) e Planejamento e Gestão no SUS (Controle Social do SUS, Formulação de Políticas e Gestão do SUS).
PRIORIDADES - De acordo com o coordenador de Convênios e Projetos Especiais da Fapemat, Alexandre Golemo, os projetos que envolverem profissionais de mais de uma área do conhecimento terão preferência na seleção. Também terão vantagem os pesquisadores que se dispuserem a divulgar os dados pesquisados para a sociedade. “A pesquisa deve ter resultados para toda a sociedade e não apenas para um grupo. Se o projeto tiver um resultado multiinstitucional ele terá mais chances de ser aprovado”, disse ele.
Necessidades são muitas, diz pesquisador
As possibilidades e necessidades da área de saúde são muitas. Que o diga o pesquisador da Univag, Omar Zina. Ele aponta que a grande dificuldade tanto para a implementação de políticas públicas na área de saúde quanto para a condução dos cursos de pós-graduação é a falta de dados científicos sobre o tema. “Cuiabá e Várzea Grande não têm dados como a quantidade de pessoas obesas, de pessoas com cárie, ou que procuram o serviço público de saúde por ter ingerido remédio de forma incorreta”, disse ele.
A intenção do grupo de pesquisas da Univag é inscrever dois projetos: um que irá levantar dados sobre vários setores da saúde pública do Estado, entre eles a psicologia e a odontologia; o outro será um diagnóstico sobre problemas de saúde bucal em Várzea Grande. “A idéia é fornecer ao gestor dados para subsidiar suas ações”, diz Zina. Mais informações e o edital completo estão na página da Fapemat: www.fapemat.br ou pelo telefone: 613 3500.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348119/visualizar/
Comentários