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Síria inicia última fase da retirada do Líbano
Kathy Seleme Beirute, 7 abr.- As tropas e o serviço secreto da Síria iniciaram a última fase de sua retirada do Líbano, que terminará no próximo dia 30 após três décadas de presença militar no país vizinho.
Fontes do ministério libanês de Defesa informaram à EFE que, embora oficialmente a última fase da retirada tenha começado hoje, ela já vinha sendo preparada há alguns dias, "por isso talvez termine antes da data prevista".
Apesar de as fontes se recusarem a informar o número exato de soldados envolvidos na retirada, as rádios locais calculam que se tratariam de 8 mil homens.
Houve um incessante ir e vir de caminhões cheios e vazios de militares sírios hoje no vale de Bekaa, região libanesa na fronteira com a Síria para onde as tropas sírias haviam recuado após sua saída do norte libanês e das colinas que rodeiam Beirute.
Alguns veículos carregados com soldados e material militar se dirigiram do norte de Bekaa para o posto fronteiriço de Masna, onde entrarão na Síria, anunciaram as rádios locais.
Enquanto isso, outros caminhões militares recolheram famílias sírias que preferiram voltar para seu país após viver anos no vale de Bekaa, onde muitos deles trabalharam como agricultores.
Muitos operários e cidadãos sírios foram intimidados, maltratados e ameaçados no Líbano após o assassinato do ex-primeiro-ministro sírio, Rafik Hariri, no dia 14 de fevereiro, num atentado com carro-bomba, atribuído pela oposição libanesa ao serviço secreto sírio.
Outro grande movimento de tropas sírias foi detectado nas localidades de Rachaya e Zahle, onde foram vistas tropas abandonando suas posições e carregando caminhões para preparar a retirada, acrescentaram fontes.
Enquanto isso, na região de Machghara 500 de um total de 900 militares sírios que ocupavam posições de artilharia abandonaram o país pela passagem de Masna, informou a rádio "A Voz do Líbano".
Além disso a emissora informou que quase 30 caminhões chegaram esta tarde a Bekaa para retirar soldados que estavam ocupando posições ao redor de algumas aldeias.
As posições evacuadas serão declaradas zonas militares. Por isso, a entrada nelas será proibida sem autorização do exército libanês, advertiu a rádio, que informou que os soldados sírios destroem os refúgios construídos para tanques nas aldeias de Marj e Makse.
Na quarta-feira passada, cerca de cem caminhões e carros blindados com tropas e carregados com armas, material militar e até móveis e animais saíram do país, informou a imprensa hoje.
A retirada síria do Líbano atende à resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exige ao regime sírio ainda que não intervenha nos assuntos internos do Líbano.
A resolução também exige que as autoridades libanesas desarmem as milícias do país.
No entanto, o desarmamento dos grupos armados foi adiado para uma etapa posterior, segundo anunciou o emissário especial do secretário-geral da ONU para o Líbano, Terje Roed Larsen, que concluiu hoje uma visita de quatro dias a Beirute.
O secretário-geral adjunto da milícia xiita libanesa Hisbolá, xeque Naim Qassim, advertiu hoje que, embora Israel se retire das polêmicas fazendas de Cheba, a resistência conservará suas armas.
A ocupação israelense das granjas de Cheba, reivindicadas por Beirute, é o argumento que as autoridades libanesas dão para não desarmar a milícia do Hisbolá.
"As armas da resistência impedem que Israel ataque e ameace o Líbano", afirmou Qassim.EFE alg dk
Fontes do ministério libanês de Defesa informaram à EFE que, embora oficialmente a última fase da retirada tenha começado hoje, ela já vinha sendo preparada há alguns dias, "por isso talvez termine antes da data prevista".
Apesar de as fontes se recusarem a informar o número exato de soldados envolvidos na retirada, as rádios locais calculam que se tratariam de 8 mil homens.
Houve um incessante ir e vir de caminhões cheios e vazios de militares sírios hoje no vale de Bekaa, região libanesa na fronteira com a Síria para onde as tropas sírias haviam recuado após sua saída do norte libanês e das colinas que rodeiam Beirute.
Alguns veículos carregados com soldados e material militar se dirigiram do norte de Bekaa para o posto fronteiriço de Masna, onde entrarão na Síria, anunciaram as rádios locais.
Enquanto isso, outros caminhões militares recolheram famílias sírias que preferiram voltar para seu país após viver anos no vale de Bekaa, onde muitos deles trabalharam como agricultores.
Muitos operários e cidadãos sírios foram intimidados, maltratados e ameaçados no Líbano após o assassinato do ex-primeiro-ministro sírio, Rafik Hariri, no dia 14 de fevereiro, num atentado com carro-bomba, atribuído pela oposição libanesa ao serviço secreto sírio.
Outro grande movimento de tropas sírias foi detectado nas localidades de Rachaya e Zahle, onde foram vistas tropas abandonando suas posições e carregando caminhões para preparar a retirada, acrescentaram fontes.
Enquanto isso, na região de Machghara 500 de um total de 900 militares sírios que ocupavam posições de artilharia abandonaram o país pela passagem de Masna, informou a rádio "A Voz do Líbano".
Além disso a emissora informou que quase 30 caminhões chegaram esta tarde a Bekaa para retirar soldados que estavam ocupando posições ao redor de algumas aldeias.
As posições evacuadas serão declaradas zonas militares. Por isso, a entrada nelas será proibida sem autorização do exército libanês, advertiu a rádio, que informou que os soldados sírios destroem os refúgios construídos para tanques nas aldeias de Marj e Makse.
Na quarta-feira passada, cerca de cem caminhões e carros blindados com tropas e carregados com armas, material militar e até móveis e animais saíram do país, informou a imprensa hoje.
A retirada síria do Líbano atende à resolução 1559 do Conselho de Segurança da ONU, que exige ao regime sírio ainda que não intervenha nos assuntos internos do Líbano.
A resolução também exige que as autoridades libanesas desarmem as milícias do país.
No entanto, o desarmamento dos grupos armados foi adiado para uma etapa posterior, segundo anunciou o emissário especial do secretário-geral da ONU para o Líbano, Terje Roed Larsen, que concluiu hoje uma visita de quatro dias a Beirute.
O secretário-geral adjunto da milícia xiita libanesa Hisbolá, xeque Naim Qassim, advertiu hoje que, embora Israel se retire das polêmicas fazendas de Cheba, a resistência conservará suas armas.
A ocupação israelense das granjas de Cheba, reivindicadas por Beirute, é o argumento que as autoridades libanesas dão para não desarmar a milícia do Hisbolá.
"As armas da resistência impedem que Israel ataque e ameace o Líbano", afirmou Qassim.EFE alg dk
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348125/visualizar/
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