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População de Apuí (AM) avalia plano para desenvolver área da BR-163
Apuí (AM) - A 500 km de Manaus, em Apuí, no sul do Amazonas, cerca de 150 agricultores, extrativistas, pecuaristas e comerciantes do município participam de uma consulta pública sobre o Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável para a Área de Influência da Rodovia BR-163 (Cuiabá-Santarém).
O objetivo do Plano BR-163 Sustentável é combinar políticas dos governos federal, estadual e municipal, contando com a participação da sociedade civil organizada para coordenar o processo de crescimento populacional e desenvolvimento econômico decorrente da pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém.
"Apuí fica relativamente distante do eixo da BR-163 e representa a área com densidade populacional mais baixa do Plano. Mas é potencialmente o local de escape para onde migrarão as atividades ilegais que hoje acontecem ao longo da rodovia, quando a presença do Estado lá estiver mais intensa", justificou Júlio Miragaya, gerente de planejamento territorial do Ministério da Integração Nacional.
O coordenador do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Adilson Vieira, lembrou que as populações ribeirinhas do município estão sendo expulsas por pistoleiros das terras onde moram e trabalham. "Está prevista a criação de muitas unidades de conservação. É realmente importante que elas sejam debatidas. Mas se o governo não acelerar esse processo, criará reservas extrativistas onde já não há mais moradores", preocupou-se Adilson.
O GTA e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apuí defendem que o Plano BR-163 Sustentável incorpore a proposta de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), que foi apresentada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável em um fórum realizado em Apuí no último dia 26 de março. A proposta é que 15% das terras do município, que tem mais de cinco milhões de hectares, sejam destinadas ao manejo florestal, tanto empresarial quanto comunitário (48%); 21% ficariam para o manejo comunitário das populações tradicionais; e 16% seriam áreas de uso intensivo (para pecuária e agronegócio, por exemplo).
A área sob influência da rodovia tem 1,23 milhões de quilômetros quadrados e representa 24,6% de toda a Amazônia Legal. Serão realizadas oito consultas públicas, em cada uma das regiões que têm características sócio-econômicas e ambientais próprias. Além de Apuí, começou hoje a segunda rodada de consultas públicas em Itaituba, no Pará. A primeira rodada aconteceu em julho de 2004.
O objetivo do Plano BR-163 Sustentável é combinar políticas dos governos federal, estadual e municipal, contando com a participação da sociedade civil organizada para coordenar o processo de crescimento populacional e desenvolvimento econômico decorrente da pavimentação da rodovia Cuiabá-Santarém.
"Apuí fica relativamente distante do eixo da BR-163 e representa a área com densidade populacional mais baixa do Plano. Mas é potencialmente o local de escape para onde migrarão as atividades ilegais que hoje acontecem ao longo da rodovia, quando a presença do Estado lá estiver mais intensa", justificou Júlio Miragaya, gerente de planejamento territorial do Ministério da Integração Nacional.
O coordenador do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA), Adilson Vieira, lembrou que as populações ribeirinhas do município estão sendo expulsas por pistoleiros das terras onde moram e trabalham. "Está prevista a criação de muitas unidades de conservação. É realmente importante que elas sejam debatidas. Mas se o governo não acelerar esse processo, criará reservas extrativistas onde já não há mais moradores", preocupou-se Adilson.
O GTA e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apuí defendem que o Plano BR-163 Sustentável incorpore a proposta de Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE), que foi apresentada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Sustentável em um fórum realizado em Apuí no último dia 26 de março. A proposta é que 15% das terras do município, que tem mais de cinco milhões de hectares, sejam destinadas ao manejo florestal, tanto empresarial quanto comunitário (48%); 21% ficariam para o manejo comunitário das populações tradicionais; e 16% seriam áreas de uso intensivo (para pecuária e agronegócio, por exemplo).
A área sob influência da rodovia tem 1,23 milhões de quilômetros quadrados e representa 24,6% de toda a Amazônia Legal. Serão realizadas oito consultas públicas, em cada uma das regiões que têm características sócio-econômicas e ambientais próprias. Além de Apuí, começou hoje a segunda rodada de consultas públicas em Itaituba, no Pará. A primeira rodada aconteceu em julho de 2004.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348168/visualizar/
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