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Cidades/Geral
Quinta - 07 de Abril de 2005 às 10:09
Por: Camila Bini

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As famílias cuiabanas estão mais otimistas quanto ao futuro de sua cidade: 69,8% dos chefes de família acreditam que no próximo ano a tendência é que a situação de Cuiabá melhore. Apenas 8,2% deles entendem que no próximo ano as coisas vão piorar. Comparando os dados de 2005 com os anos anteriores, esse índice de otimismo é o maior desde 2000, quando a expectativa positiva somou 59%.

Esses dados compõem a quinta edição da pesquisa Nossa Casa, realizada a cada dois anos pelo instituto Vetor Pesquisas com os chefes de família da cidade. Os resultados desse levantamento foram divulgados nesta quarta-feira e trazem informação sobre saúde e alimentação, serviços públicos, situação política e confiabilidade em instituições.

O grau de satisfação do chefe de família cuiabano para com sua cidade também tem aumentado: saiu dos 79% em 2001, passou para 85% em 2003 e agora alcança os 87,6%. Em contrapartida, o índice de insatisfação caiu de 14% em 2001 para 4,4% em 2005. “De uma forma geral, o cenário é de grandes expectativas, de otimismo e esperança”, analisa a Diretora de Pesquisa da Vetor, Miriam Braga, responsável pelo levantamento.

O otimismo também reflete na expectativa em relação à atual administração: 68,2% dos entrevistados acreditam que a administração de Wilson Santos será ótima ou boa. Com o mesmo critério de avaliação, o melhor resultado obtido até então tinha sido em 2000, com avaliação positiva da administração do Prefeito Roberto França – 60% dos entrevistados à época consideraram sua gestão como ótima e boa naquele ano.

A esperança dos chefes de família em relação ao desempenho do atual prefeito também é alta: 57,8% dos entrevistados acreditam que a gestão do atual prefeito será boa e 75,2% julgam que a administração em curso será melhor que a de Roberto França. Na mesma linha, 51% dos chefes de família ouvidos pela Vetor Pesquisas afirmaram que Wilson Santos cumprirá a maioria de suas promessas de campanha.

Apesar disso, os entrevistados afirmam que há problemas na sua cidade – e o maior deles é a falta de segurança pública, na opinião de 41,4%. Em seguida, está a saúde pública (16,2%) e o saneamento básico (10%). Já quando são perguntados sobre o melhor de Cuiabá, a resposta para 20% da população são as pessoas, seguida por lazer (10,4%) e oportunidade profissional (7,2%).

Serviços Públicos – A pesquisa Nossa Casa também investigou como o chefe de família avalia a oferta de serviços públicos em Cuiabá. Com 59,6% de avaliação positiva, aparece em primeiro lugar a coleta de lixo, seguida por iluminação pública (45,2%) e construção de casas populares (41%). Já no ranking dos serviços públicos com má avaliação, a fiscalização contra terrenos baldios tem situação crítica: 62% dos entrevistados a avaliam como péssima ou ruim, assim como o saneamento básico, com 50% de citações negativas. Em terceiro lugar está a saúde pública, com 48,8% de avaliação negativa.

A pesquisa levantou também os serviços públicos que apresentaram melhoria e piora em 2005. O resultado aponta a iluminação pública como o serviço com maior índice de evolução (39,8%) e o trânsito como o que mais piorou (47,8%).

Raio-X - O levantamento feito pela Vetor Pesquisas engloba ainda hábitos alimentares e relacionados à saúde do cuiabano, além de informações sobre prática de esportes, fumo e pratos típicos.

Realizada a cada dois anos com o objetivo de montar um banco de dados abrangente sobre as famílias cuiabanas, o projeto Nossa Casa é divulgado sempre às vésperas do aniversário de Cuiabá e oferece vários dados acerca do cotidiano do cuiabano. “Este ano optamos por avançar mais sobre a questão da saúde e da alimentação”, explica a Diretora de Pesquisa da Vetor, Miriam Braga. Na última edição, o foco foi segurança pública.

A pesquisa foi executada nos dias 12 e 15 de março com chefes de família de Cuiabá. Esta é a quinta edição do projeto, que tem como foco fazer um raio-X dos chefes de família da capital mato-grossense. No total, foram 500 entrevistas, com intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5%.

Do total de entrevistados, prevalecem as mulheres (57,4%). Trinta por cento da amostra pesquisada têm idades entre 30 e 39 anos. A escolaridade predominante está entre colegial completo e superior incompleto (36,6%). A renda familiar mensal de 33% dos entrevistados está compreendida entre R$ 521 e R$ 1.300 e 42,6% do total de pessoas ouvidas pertencem à classe C. Quanto ao estado civil, prevalecem os casados (59,1%).

Os dados completos da pesquisa Nossa Casa são liberados no site da Vetor Pesquisas: www.vetorpesquisas.com.br. Mais informações pelo telefone 3023-1212 (Camila).





Fonte: camila@sinaiscomunicacao.com.br

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