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Católicos defendem rapidez na santificação de João Paulo II
A santificação na Igreja Católica Romana costuma levar anos, ou até séculos, para ser atingida. Mas para o papa João Paulo II, o veredicto popular já foi dado e muitos dizem que querem colocá-lo em um processo acelerado.
As regras da igreja dizem que o primeiro passo em direção à santidade, conhecido como "abrir a causa", não pode ser iniciado até cinco anos após a morte.
A regra serve para, entre outras coisas, permitir que as emoções sejam assentadas depois da morte e que sejam preparados documentação e testemunhos de apoio à santificação. Mas muita gente está convencida de que João Paulo II foi um santo e alguns o comparam à Madre Teresa de Calcutá.
- Eu rezo para que o Espírito Santo ilumine o próximo papa e o ajude a tornar João Paulo II um santo o mais rápido possível - disse Liliana Rosetti, dona de casa de Roma que esperou horas para ver o corpo de João Paulo II. - Ele merece ser tornado santo amanhã, por tudo o que fez.
Como o Papa foi bispo de Roma, a causa precisa ser iniciada lá , mas a igreja polonesa provavelmente pressionar o sucessor a deixar de lado o período de cinco anos de espera.
O precedente foi estabelecido pelo próprio João Paulo II. Em 1999, o Papa passou por cima das regras do Vaticano e deixou a abertura do caso da santificação da Madre Teresa começar dois anos após sua morte, em 1997.
João Paulo II beatificou 1.338 pessoas e canonizou 482 santos, mais do que todos os seus antecessores juntos, desde que os procedimentos atuais começaram, em 1588. Agora, peregrinos e prelados dizem que chegou a hora dele.
- Esse Papa está no caminho da santificação. Nosso contato com ele ser diferente, mas não finalizou - disse o arcebispo Jozef Michalik, chefe da Conferência de Bispos da Polônia.
O processo de santificação é longo, burocrático e caro, e muitos católicos dizem que querem encurtá-lo.
- Para mim, ele foi outro Cristo. Ele viveu realmente a vida de Jesus. Ele nos mostrou como viver, como sofrer, como amar e até mesmo como morrer - disse a irmã Simone, da Áustria, ao lado de outras freiras da ordem da Madre Teresa que esperavam para ver o corpo do papa.
Quando um processo de santificação começa o candidato recebe o título de "Servo de Deus".
Um "postulador"é designado para ajudar a recolher informações de pessoas que conheceram o candidato, procurando evidências de santidade. Neste caso, ele pode ser alguém que trabalhou com o papa no Vaticano.
Depois é indicado um "relator" para avaliar evidências e fazer uma recomendação na forma de "positio", ou documento de posição.
Muita gente que conheceu ou trabalhou com o Papa ainda vive. Isso pode acelerar o processo, pois as pessoas podem estar disponíveis para testemunhar.
Seu processo de santificação andaria rapidamente, porque seria classificado como "recente", e não "antigo", dispensando a comissão histórica do Vaticano e indo diretamente para a comissão teológica.
Se a investigação inicial terminar de maneira positiva, o sucessor de João Paulo II pode emitir um decreto reconhecendo as "virtudes heróicas". O candidato recebe então o título de "venerável".
Um milagre é exigido depois da morte do candidato para que a causa siga para a beatificação. O milagre deve ser resultado de orações feitas por fiéis pedindo para o candidato interfira junto a Deus.
Milagres costumam ser cura física sem explicação médica.
Uma pessoa beatificada é declarada "abençoada", o que permite veneração limitada. Outro milagre é necessário entre a beatificação e a canonização, o que confere a santidade.
Um jornal italiano comentou sobre João Paulo II: "Ele já fez o primeiro milagre: todas estas pessoas estão aqui por ele."
As regras da igreja dizem que o primeiro passo em direção à santidade, conhecido como "abrir a causa", não pode ser iniciado até cinco anos após a morte.
A regra serve para, entre outras coisas, permitir que as emoções sejam assentadas depois da morte e que sejam preparados documentação e testemunhos de apoio à santificação. Mas muita gente está convencida de que João Paulo II foi um santo e alguns o comparam à Madre Teresa de Calcutá.
- Eu rezo para que o Espírito Santo ilumine o próximo papa e o ajude a tornar João Paulo II um santo o mais rápido possível - disse Liliana Rosetti, dona de casa de Roma que esperou horas para ver o corpo de João Paulo II. - Ele merece ser tornado santo amanhã, por tudo o que fez.
Como o Papa foi bispo de Roma, a causa precisa ser iniciada lá , mas a igreja polonesa provavelmente pressionar o sucessor a deixar de lado o período de cinco anos de espera.
O precedente foi estabelecido pelo próprio João Paulo II. Em 1999, o Papa passou por cima das regras do Vaticano e deixou a abertura do caso da santificação da Madre Teresa começar dois anos após sua morte, em 1997.
João Paulo II beatificou 1.338 pessoas e canonizou 482 santos, mais do que todos os seus antecessores juntos, desde que os procedimentos atuais começaram, em 1588. Agora, peregrinos e prelados dizem que chegou a hora dele.
- Esse Papa está no caminho da santificação. Nosso contato com ele ser diferente, mas não finalizou - disse o arcebispo Jozef Michalik, chefe da Conferência de Bispos da Polônia.
O processo de santificação é longo, burocrático e caro, e muitos católicos dizem que querem encurtá-lo.
- Para mim, ele foi outro Cristo. Ele viveu realmente a vida de Jesus. Ele nos mostrou como viver, como sofrer, como amar e até mesmo como morrer - disse a irmã Simone, da Áustria, ao lado de outras freiras da ordem da Madre Teresa que esperavam para ver o corpo do papa.
Quando um processo de santificação começa o candidato recebe o título de "Servo de Deus".
Um "postulador"é designado para ajudar a recolher informações de pessoas que conheceram o candidato, procurando evidências de santidade. Neste caso, ele pode ser alguém que trabalhou com o papa no Vaticano.
Depois é indicado um "relator" para avaliar evidências e fazer uma recomendação na forma de "positio", ou documento de posição.
Muita gente que conheceu ou trabalhou com o Papa ainda vive. Isso pode acelerar o processo, pois as pessoas podem estar disponíveis para testemunhar.
Seu processo de santificação andaria rapidamente, porque seria classificado como "recente", e não "antigo", dispensando a comissão histórica do Vaticano e indo diretamente para a comissão teológica.
Se a investigação inicial terminar de maneira positiva, o sucessor de João Paulo II pode emitir um decreto reconhecendo as "virtudes heróicas". O candidato recebe então o título de "venerável".
Um milagre é exigido depois da morte do candidato para que a causa siga para a beatificação. O milagre deve ser resultado de orações feitas por fiéis pedindo para o candidato interfira junto a Deus.
Milagres costumam ser cura física sem explicação médica.
Uma pessoa beatificada é declarada "abençoada", o que permite veneração limitada. Outro milagre é necessário entre a beatificação e a canonização, o que confere a santidade.
Um jornal italiano comentou sobre João Paulo II: "Ele já fez o primeiro milagre: todas estas pessoas estão aqui por ele."
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348478/visualizar/
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