O paraguaio Adalberto Román fez no sábado (01), na derrota por 3 a 1 para o Santos, sua última partida com a camisa do Palmeiras. Como já havia ocorrido em outras ocasiões, o zagueiro voltou a ser um dos culpados por outro tropeço, cometendo pênalti que lhe rendeu segundo cartão amarelo e resultou na virada adversária.
Apesar de mais uma noite infeliz, o defensor foi elogiado por Gilson Kleina. O treinador contou ter pedido a ele que, mesmo ciente de que não continuaria no clube a partir da próxima temporada, atuasse na Vila Belmiro em função dos diversos desfalques do setor.
"Para mim, ele é muito profissional. Quando cheguei, ele muitas vezes ia como 19º (relacionado) e, mesmo experiente, era cortado. Teve oportunidades com a gente, e foram fatalidades as coisas que aconteceram. Futebol é assim. Só tenho que agradecer a ele e desejar sucesso em seu próximo clube", disse.
Dentre outras "fatalidades", o beque de 25 anos cometeu falhas em derrota contra o São Paulo e contribuiu com o empate com Flamengo, desviando chute e enganando o goleiro. A última delas, a propósito, foi decisiva para sacramentar com antecedência o rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro.
Revelado pelo Libertad, Román foi trazido pelo Palmeiras nesta temporada após, curiosamente, participar da campanha que culminou com a queda do River Plate na Argentina. Apesar das falhas, ele leva como boa lembrança a conquista da Copa do Brasil.
Assim como Román, o zagueiro Thiago Heleno e o lateral direito Artur também tem contrato somente até o fim de dezembro. Ainda nesta semana, a diretoria deve informar a decisão tomada.
Na quinta-feira, o clube já antecipou que cinco jogadores do elenco (o lateral esquerdo Leandro, o volante João Vitor, o meia Daniel Carvalho e os atacantes Betinho e Obina) não continuarão. Outros 11 atletas foram liberados para negociar com outras equipes.
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