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Rumsfeld critica a Espanha por venda de armas à Venezuela
O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, criticou a Espanha pela venda de embarcações e aviões militares à Venezuela, por causa da crescente preocupação norte-americana com as intenções venezuelanas para a região, afirmou o jornal The Miami Herald Washington na quarta-feira.
Rumsfeld disse ao jornal que estava preocupado com as pretensões da Venezuela, que, além dos barcos de patrulha e aviões de transporte comprados da Espanha, também adquiriu 100 mil fuzis da Rússia e aviões Tucano do Brasil.
"Pessoalmente, acho que a Espanha está cometendo um erro", disse Rumsfeld na entrevista ao jornal.
Na semana passada, o premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, assinou o acordo em Caracas, com o presidente Hugo Chávez.
Esta semana, em Madri, o vice-secretário de Estado dos EUA, Robert Zoellick, manifestou preocupação com o possível risco de desestabilização da região representado pelo esquerdista Chávez, e pediu à Espanha que use sua influência na América Latina.
Autoridades norte-americanas lembraram que a compra fará com que a Venezuela tenha mais armas que soldados, e disseram temer que elas acabem nas mãos de guerrilhas marxistas da vizinha Colômbia, que os EUA acusam Chávez de apoiar.
"É preciso perguntar: o que eles vão fazer com elas?", disse Rumsfeld.
Chávez nega as acusações e afirma ter provas de que os EUA planejam assassiná-lo. A guerra verbal coloca em dúvida o relacionamento de energia entre Washington e um de seus principais fornecedores de petróleo. Os EUA são o principal comprador do petróleo produzido pela Venezuela, que é o quinto maior exportador de petróleo do mundo.
O governo venezuelano disse que os fuzis AK-47 têm o simples objetivo de substituir os velhos fuzis FAL das Forças Armadas. Autoridades venezuelanas afirmam que os norte-americanos estão irritados pelo fato de o país ter preferido comprar os fuzis da Rússia, e não de empresas dos EUA.
"Não tenho nenhuma evidência" de que a Venezuela vá entregar parte das armas aos rebeldes colombianos, disse Rumsfeld ao Herald. "Eu só disse, só perguntei ... que diabos a Venezuela está vendo (como ameaça) para fazê-la querer todas essas armas?"
Rumsfeld disse ao jornal que estava preocupado com as pretensões da Venezuela, que, além dos barcos de patrulha e aviões de transporte comprados da Espanha, também adquiriu 100 mil fuzis da Rússia e aviões Tucano do Brasil.
"Pessoalmente, acho que a Espanha está cometendo um erro", disse Rumsfeld na entrevista ao jornal.
Na semana passada, o premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, assinou o acordo em Caracas, com o presidente Hugo Chávez.
Esta semana, em Madri, o vice-secretário de Estado dos EUA, Robert Zoellick, manifestou preocupação com o possível risco de desestabilização da região representado pelo esquerdista Chávez, e pediu à Espanha que use sua influência na América Latina.
Autoridades norte-americanas lembraram que a compra fará com que a Venezuela tenha mais armas que soldados, e disseram temer que elas acabem nas mãos de guerrilhas marxistas da vizinha Colômbia, que os EUA acusam Chávez de apoiar.
"É preciso perguntar: o que eles vão fazer com elas?", disse Rumsfeld.
Chávez nega as acusações e afirma ter provas de que os EUA planejam assassiná-lo. A guerra verbal coloca em dúvida o relacionamento de energia entre Washington e um de seus principais fornecedores de petróleo. Os EUA são o principal comprador do petróleo produzido pela Venezuela, que é o quinto maior exportador de petróleo do mundo.
O governo venezuelano disse que os fuzis AK-47 têm o simples objetivo de substituir os velhos fuzis FAL das Forças Armadas. Autoridades venezuelanas afirmam que os norte-americanos estão irritados pelo fato de o país ter preferido comprar os fuzis da Rússia, e não de empresas dos EUA.
"Não tenho nenhuma evidência" de que a Venezuela vá entregar parte das armas aos rebeldes colombianos, disse Rumsfeld ao Herald. "Eu só disse, só perguntei ... que diabos a Venezuela está vendo (como ameaça) para fazê-la querer todas essas armas?"
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348592/visualizar/
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