Destaque da vitória do Santos sobre o Palmeiras ontem, o atacante Neymar chegou a bater boca com o zagueiro alviverde, Maurício Ramos. Após a partida, a Joia santista desabafou e se defendeu das críticas de que estaria menosprezando os adversários, como chegou a acusar o defensor do Verdão, dentro de campo.
"Não tem esse negócio (de querer menosprezar). Quem está com a bola faz o que quiser: drible, chute, gol etc. Nunca joguei para humilhar ninguém. Eu sempre dei chapéu, caneta e carretilha, mesmo quando o placar estava 0 a 0. Fiz jogadas de efeito, mas não pelo fato de o Palmeiras estar rebaixado. Foram recursos que eu usei porque a jogada pedia", afirmou Neymar, que recomendou a Maurício Ramos "jogar a sua bola" quando o zagueiro tentou intimidá-lo.
"Falei isso mesmo. Eu fiz a jogada que o lance pedia, não menosprezei. Por isso, eu disse que só estava jogando futebol. Que ele jogasse a bola dele, que eu jogava a minha. Não tem que ficar falando, tentando intimidar. Dentro de campo, cada um faz a sua parte", destacou o camisa 11 do Peixe.
Indagado se o futebol estaria perdendo um pouco da sua graça por conta de episódios como esse, Neymar minimizou a questão. "Não está chato. Eu entendo o lado deles, pelo fato de o time ter caído e eles estarem perdendo o jogo. Agora, jogada de efeito é normal, isso é o futebol. Se for toque de lado, fica algo chato, mas cada um tenta o melhor para o seu time. Quando o Ronaldinho Gaúcho dá chapéu, caneta, vai reclamar do quê? Quem gosta de futebol sabe do que eu estou falando", comentou.
Por fim, Neymar também criticou uma entrada mais forte do zagueiro paraguaio Román, aos 18 minutos do primeiro tempo, na qual o atleta recebeu cartão amarelo. Três minutos depois, o próprio Román fez pênalti no atacante e acabou sendo expulso, no lance do segundo gol alvinegro. "Talvez tenha sido um pouquinho de maldade. Estou até a com a perna um pouco rasgada, mas estou inteiro. Não sei se teve maldade ou não, mas cabe às pessoas responsáveis analisar. Machucou e está doendo muito, poderia ter quebrado a minha perna. Mas, felizmente, Deus me protegeu mais uma vez e impediu que eu tivesse qualquer tipo de lesão", encerrou.
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