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Famato, Banco do Brasil e produtores tiram dúvidas
A prorrogação das dívidas rurais dos produtores da região Sul do Estado é tema de uma reunião que será realizada logo mais, às 15h, na sede do Sindicato Rural de Rondonópolis, no Parque de Exposições da cidade (210 quilômetros ao Sul de Cuiabá). Participam produtores rurais, o superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso, Dan Conrado, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Homero Pereira e a diretoria do Sindicato Rural do Município.
Segundo Pereira, os produtores do Sul mato-grossense, em especial, vivenciam os lados ruins de um ciclo produtivo. “Na região existe seca de um lado e ataque severo da ferrugem asiática de outro. Se ampliarmos os problemas para a safra estadual, encontramos excesso de chuvas no Norte. É uma situação complicada e já que conseguimos a prorrogação das dívidas de forma restritiva, cabe à Federação (que encabeçou este movimento), tentar incluir o máximo de produtores nas normas vigentes e isso só faremos com esclarecimentos”, justifica o presidente da Famato.
Pereira destaca ainda que os primeiros prazos para o encaminhamento dos pedidos de adiamento para dívidas vencidas e vincendas terminam agora no dia 15. “Sei que existem propostas já encaminhadas pelos produtores às agências, mas com a avaliação do caso a caso, o produtor está segurando a entrega do pedido, mas o prazo está quase no fim”, alerta Pereira.
Com relação ao temor de que a saúde financeira do produtor fique nas mãos dos gerentes, atendendo ao critério do caso a caso, Pereira confirma que isso é uma realidade, “mas o superintendente do Banco em Mato Grosso (Dan Conrado), disse que a superintendência estará centralizando as análises e que se propõe a manter contato com a Federação com relação ao andamento das deliberações, e isso traz um certo conforto”, observa.
Pereira também diz não ter estimativas de quantos produtores pedirão o adiamento. “Este número será mais real a partir do dia 15, quando as propostas forem protocoladas”, explica.
SITUAÇÃO - Na região Sul do Estado, além dos problemas de preço no mercado que não cobrem o custo de produção, os produtores terão perdas em função da falta de chuva. A área plantada de soja em nove municípios da região soma 630 mil hectares (ha) e a colheita deve atingir 1,650 milhão de toneladas (t). A estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) da Famato era de 1,832 milhão/t. São 182 mil/t a menos, num levantamento preliminar. Para quitar as dívidas, a produtividade da lavoura na região teria que atingir 55 sacas/ha, mas as perspectivas apontam para uma colheita de 30 a 35 sacas/ha. (Com assessoria)
Segundo Pereira, os produtores do Sul mato-grossense, em especial, vivenciam os lados ruins de um ciclo produtivo. “Na região existe seca de um lado e ataque severo da ferrugem asiática de outro. Se ampliarmos os problemas para a safra estadual, encontramos excesso de chuvas no Norte. É uma situação complicada e já que conseguimos a prorrogação das dívidas de forma restritiva, cabe à Federação (que encabeçou este movimento), tentar incluir o máximo de produtores nas normas vigentes e isso só faremos com esclarecimentos”, justifica o presidente da Famato.
Pereira destaca ainda que os primeiros prazos para o encaminhamento dos pedidos de adiamento para dívidas vencidas e vincendas terminam agora no dia 15. “Sei que existem propostas já encaminhadas pelos produtores às agências, mas com a avaliação do caso a caso, o produtor está segurando a entrega do pedido, mas o prazo está quase no fim”, alerta Pereira.
Com relação ao temor de que a saúde financeira do produtor fique nas mãos dos gerentes, atendendo ao critério do caso a caso, Pereira confirma que isso é uma realidade, “mas o superintendente do Banco em Mato Grosso (Dan Conrado), disse que a superintendência estará centralizando as análises e que se propõe a manter contato com a Federação com relação ao andamento das deliberações, e isso traz um certo conforto”, observa.
Pereira também diz não ter estimativas de quantos produtores pedirão o adiamento. “Este número será mais real a partir do dia 15, quando as propostas forem protocoladas”, explica.
SITUAÇÃO - Na região Sul do Estado, além dos problemas de preço no mercado que não cobrem o custo de produção, os produtores terão perdas em função da falta de chuva. A área plantada de soja em nove municípios da região soma 630 mil hectares (ha) e a colheita deve atingir 1,650 milhão de toneladas (t). A estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) da Famato era de 1,832 milhão/t. São 182 mil/t a menos, num levantamento preliminar. Para quitar as dívidas, a produtividade da lavoura na região teria que atingir 55 sacas/ha, mas as perspectivas apontam para uma colheita de 30 a 35 sacas/ha. (Com assessoria)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348746/visualizar/
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