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Licitação/BR-163: Tradings da soja vão participar
Um grupo de 11 empresas que atuam no ramo de produção e comercialização de soja, incluindo a Amaggi e a Hermasa, do governador Blairo Maggi, deve participar da licitação para pavimentação da BR-163 (Cuiabá/Santarém), segundo o Ministério dos Transportes. A previsão de investimentos privados no projeto, ligando os municípios de Nova Mutum, no Médio-Norte de Mato Grosso, a Rurópolis, no Pará, é de R$ 1,026 bilhão. Compõem o consórcio outras empresas de grande porte no segmento, como a Cargill e a Fiagril.
Cortando grande extensão do interior do Pará e chegando próximo ao porto de Santarém, o trecho corresponde a 1,340 mil quilômetros. Os custos de escoamento são a chave do interesse na rodovia. Hoje, cerca de 40% do preço dos produtos agrícolas de Mato Grosso é composto pelo transporte. Estudos do Ministério dos Transportes indicam que os custos do frete rodoviário para o escoamento da produção pela BR-163 podem ser até 30% inferiores se comparados aos demandados pelas tradicionais vias até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), por onde essa produção, especialmente da soja, é remetida ao mercado externo.
O tempo é outro fator decisivo, com uma economia de até um dia e meio ou 36 horas até a chegada da mercadoria aos navios. O presidente da Companhia das Docas do Pará, Ademir Andrade, destaca também a maior proximidade de Santarém com os grandes portos internacionais, como o de Roterdã, na Holanda, e Tóquio, no Japão. A diminuição na distância poderá gerar economias no frete com os navios, orçado em US$ 18 mil ao dia.
Diante do cenário de possibilidades favoráveis ao produtor, principalmente da soja, a Companhia das Docas do Pará projeta um incremento nas exportações da oleaginosa no próximo ano via o porto de Santarém, saltando das atuais 900,697 mil toneladas para seis milhões de toneladas.
O volume corresponde a um terço da produção de soja de Mato Grosso estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para esta safra, de aproximadamente 18 milhões de toneladas. Ao final da pavimentação, a companhia estatal estima uma movimentação de 15 milhões de toneladas de grãos no porto, cerca de 50% de toda a produção da região Centro-Oeste.
Segundo o assessor especial do Ministério dos Transportes, José Roque Marques, a etapa de concessão deverá ser concluída em outubro, com a divulgação do vencedor da licitação pública para a pavimentação. Caso o consórcio vença a licitação, terá direito a explorar a rodovia por 25 anos. Para tanto, estudos do governo apontam que um montante de R$ 1,131 bilhão deverá ser aplicado nesse período pelos empresários para a manutenção da estrada.
Cortando grande extensão do interior do Pará e chegando próximo ao porto de Santarém, o trecho corresponde a 1,340 mil quilômetros. Os custos de escoamento são a chave do interesse na rodovia. Hoje, cerca de 40% do preço dos produtos agrícolas de Mato Grosso é composto pelo transporte. Estudos do Ministério dos Transportes indicam que os custos do frete rodoviário para o escoamento da produção pela BR-163 podem ser até 30% inferiores se comparados aos demandados pelas tradicionais vias até os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), por onde essa produção, especialmente da soja, é remetida ao mercado externo.
O tempo é outro fator decisivo, com uma economia de até um dia e meio ou 36 horas até a chegada da mercadoria aos navios. O presidente da Companhia das Docas do Pará, Ademir Andrade, destaca também a maior proximidade de Santarém com os grandes portos internacionais, como o de Roterdã, na Holanda, e Tóquio, no Japão. A diminuição na distância poderá gerar economias no frete com os navios, orçado em US$ 18 mil ao dia.
Diante do cenário de possibilidades favoráveis ao produtor, principalmente da soja, a Companhia das Docas do Pará projeta um incremento nas exportações da oleaginosa no próximo ano via o porto de Santarém, saltando das atuais 900,697 mil toneladas para seis milhões de toneladas.
O volume corresponde a um terço da produção de soja de Mato Grosso estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para esta safra, de aproximadamente 18 milhões de toneladas. Ao final da pavimentação, a companhia estatal estima uma movimentação de 15 milhões de toneladas de grãos no porto, cerca de 50% de toda a produção da região Centro-Oeste.
Segundo o assessor especial do Ministério dos Transportes, José Roque Marques, a etapa de concessão deverá ser concluída em outubro, com a divulgação do vencedor da licitação pública para a pavimentação. Caso o consórcio vença a licitação, terá direito a explorar a rodovia por 25 anos. Para tanto, estudos do governo apontam que um montante de R$ 1,131 bilhão deverá ser aplicado nesse período pelos empresários para a manutenção da estrada.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348760/visualizar/
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