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Trabalhadores braçais entram em greve na cidade de Denise
Mais de 150 trabalhadores braçais do corte da cana cruzaram os braços e entraram em greve ontem na cidade de Denise por se sentirem enganados pelos empreiteiros que prestam serviços na usina de álcool na região de Denise.
Os trabalhadores que vieram da cidade de São Miguel dos Campos, do estado de Alagoas, disseram que foram iludidos pela empreiteira de nome COPRESE, que na hora da contratação ofereceram um salário de R$ 600 à R$ 700 mensais para trabalhar no corte da cana, mas chegando na cidade de Denise a realidade é totalmente diferente. Os trabalhadores revelaram que a empreiteira COPRESE não cumpriu o combinado e estão recebendo somente de R$ 3,00 a R$ 7,00 diários, sem contar com os descontos de R$ 1,20 por dia, referente à alimentação. Como se não bastasse estavam trabalhando sem equipamentos de proteção, o “Mangão e botas”, equipamento usados para proteger os braços e pernas.
Alguns trabalhadores chegaram a mostrar suas mãos e braços cortados pela cana. “Eles não estão oferecendo o mínimo necessário para nós trabalharmos e sustentar as nossas famílias que deixamos no estado de Alagoas”, lamentou José Aparecido Alves de 43 anos, com os olhos cheios de lágrimas. “O nosso sofrimento começou logo no início da viagem com o transporte. Viemos num ônibus de circular com excesso de bagagem e passageiros, e a cada barreira policial o empreiteiro pagava para os policiais nos deixar passar e sem contar que na saída de Alagoas foram adiantados somente R$ 3,00 para cada trabalhor viajar durante os cincos dias”, disse Alves, que deixou a sua esposa e quatros filhos passando necessidades no estado de Alagoas e veio em busca de melhores condições de vida em Mato Grosso e foram enganados pela empreiteira.
A nossa equipe procurou o proprietário da COPRESE, empreiteira responsável pelas contratações dos trabalhadores, Manoel Estevão, que atribuiu o fato ocorrido aos trabalhadores, dizendo que eles não queriam trabalhar e estavam em total baderna. “São uma meia dúzia de trabalhadores que resolveram não trabalhar mais e resolveram se rebelar. O que a empresa combinou com eles, estamos cumprindo”, disse Manoel, tentando explicar o ocorrido.
Através do Capitão Alvarenga, comandante do terceiro pelotão da Polícia Militar de Barra do Bugres, marcaram uma reunião para às 13h de ontem com alguns representantes dos trabalhadores, empreiteiros, representante da usina e polícias militar e civil para resolver o caso, mas o proprietário da COPRESE, Manoel Estevão, não compareceu à reunião.
Os trabalhadores que vieram da cidade de São Miguel dos Campos, do estado de Alagoas, disseram que foram iludidos pela empreiteira de nome COPRESE, que na hora da contratação ofereceram um salário de R$ 600 à R$ 700 mensais para trabalhar no corte da cana, mas chegando na cidade de Denise a realidade é totalmente diferente. Os trabalhadores revelaram que a empreiteira COPRESE não cumpriu o combinado e estão recebendo somente de R$ 3,00 a R$ 7,00 diários, sem contar com os descontos de R$ 1,20 por dia, referente à alimentação. Como se não bastasse estavam trabalhando sem equipamentos de proteção, o “Mangão e botas”, equipamento usados para proteger os braços e pernas.
Alguns trabalhadores chegaram a mostrar suas mãos e braços cortados pela cana. “Eles não estão oferecendo o mínimo necessário para nós trabalharmos e sustentar as nossas famílias que deixamos no estado de Alagoas”, lamentou José Aparecido Alves de 43 anos, com os olhos cheios de lágrimas. “O nosso sofrimento começou logo no início da viagem com o transporte. Viemos num ônibus de circular com excesso de bagagem e passageiros, e a cada barreira policial o empreiteiro pagava para os policiais nos deixar passar e sem contar que na saída de Alagoas foram adiantados somente R$ 3,00 para cada trabalhor viajar durante os cincos dias”, disse Alves, que deixou a sua esposa e quatros filhos passando necessidades no estado de Alagoas e veio em busca de melhores condições de vida em Mato Grosso e foram enganados pela empreiteira.
A nossa equipe procurou o proprietário da COPRESE, empreiteira responsável pelas contratações dos trabalhadores, Manoel Estevão, que atribuiu o fato ocorrido aos trabalhadores, dizendo que eles não queriam trabalhar e estavam em total baderna. “São uma meia dúzia de trabalhadores que resolveram não trabalhar mais e resolveram se rebelar. O que a empresa combinou com eles, estamos cumprindo”, disse Manoel, tentando explicar o ocorrido.
Através do Capitão Alvarenga, comandante do terceiro pelotão da Polícia Militar de Barra do Bugres, marcaram uma reunião para às 13h de ontem com alguns representantes dos trabalhadores, empreiteiros, representante da usina e polícias militar e civil para resolver o caso, mas o proprietário da COPRESE, Manoel Estevão, não compareceu à reunião.
Fonte:
Barra do Bugres
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348785/visualizar/
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