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Colaboradores de Charles terão trabalho difícil pela frente
Os colaboradores do príncipe Charles da Inglaterra terão um complexo trabalho pela frente se quiserem evitar novos tropeços como os protagonizados recentemente pelo herdeiro do trono e a imprensa britânica.
Seu secretário para as relações com a imprensa, Paddy Harverson, que já trabalhou para o Manchester United, onde representou o treinador Alex Ferguson e o jogador David Beckham, não tem tido trabalho fácil até agora com Charles e seu filho mais novo, Harry.
Algumas pessoas reprovaram Harverson por não ter alertado o príncipe Charles e seus filhos - submetidos na semana passada a uma sessão fotográfica com perguntas na estação de esqui suíça de Klosters - de que estavam com microfones e tudo o que dissessem seria gravado. Foi o que aconteceu.
Foram gravadas para a história as palavras de Charles chamando os jornalistas presentes de "malditos" e mostrando seu ódio particular pelo correspondente da BBC que fez uma pergunta insignificante sobre seu casamento com Camilla Parker Bowles.
Essa inconveniência, que pode ser interpretada generosamente como reflexo da tensão pelo assédio da imprensa, se soma, no entanto, a várias declarações polêmicas, como um memorando em que criticava a educação atual por fazer a população acreditar falsamente que pode se superar e deixar o lugar que lhe corresponde na sociedade.
Segundo o príncipe de Gales, por causa do sistema educativo, fruto de uma "utopia social" imperante, todas as pessoas acreditam que podem "chegar a ser estrelas da música pop, um juiz do Tribunal Supremo, um brilhante apresentador e inclusive um chefe de Estado (...) sem o trabalho nem a capacidade necessários".
Ao contrário da discrição mostrada por sua mãe, a rainha Elizabeth II, Charles parece se considerar filósofo algumas vezes. O príncipe diz em voz alta o que pensa, seja dos transgênicos, da medicina alternativa ou da arquitetura moderna, o que lhe valeu mais de uma crítica daqueles que consideram suas opiniões de um romantismo pouco realista.
Um problema acrescentado ao apresentado pelo próprio príncipe de Gales é o de seus filhos. Segundo o jornal The Independent, o acordo entre a imprensa e o palácio de Buckingham para proteger a intimidade dos príncipes Willian e Harry pode ser rompido em breve.
Willian está terminando a universidade e os tablóides, que vivem de escândalos, não parecem que continuarão tratando o filho mais velho de Charles com luvas de seda, como até agora.
O sensacionalista The Sun apresentou recentemente uma entrevista "exclusiva" com Willian, quando, na verdade, o príncipe acreditava estar tendo uma conversa particular numa discoteca de uma estação de esqui suíça.
Seu irmão mais novo, Harry, protagonizou vários incidentes em discotecas, tanto de Londres como na Argentina; um deles teve uma péssima repercussão no mundo todo, quando o príncipe foi numa festa à fantasia com um uniforme nazista.
Na semana passada, em outra discoteca, desta vez nos Alpes suíços, o melhor amigo do príncipe Harry, um estudante chamado Guy Pelly, que já se disfarçou de rainha Elizabeth II, voltou a dar escândalo, ao abaixar as calças e sair correndo de cuecas.
Após todos esses desastres de relações públicas, Clarence House, a residência oficial de Charles, soube reagir a tempo ao anunciar na segunda-feira o adiamento, por 24 horas, do casamento do príncipe e Camilla, para evitar a má impressão que teria criado a coincidência da cerimônia com o funeral do papa João Paulo II.
Seu secretário para as relações com a imprensa, Paddy Harverson, que já trabalhou para o Manchester United, onde representou o treinador Alex Ferguson e o jogador David Beckham, não tem tido trabalho fácil até agora com Charles e seu filho mais novo, Harry.
Algumas pessoas reprovaram Harverson por não ter alertado o príncipe Charles e seus filhos - submetidos na semana passada a uma sessão fotográfica com perguntas na estação de esqui suíça de Klosters - de que estavam com microfones e tudo o que dissessem seria gravado. Foi o que aconteceu.
Foram gravadas para a história as palavras de Charles chamando os jornalistas presentes de "malditos" e mostrando seu ódio particular pelo correspondente da BBC que fez uma pergunta insignificante sobre seu casamento com Camilla Parker Bowles.
Essa inconveniência, que pode ser interpretada generosamente como reflexo da tensão pelo assédio da imprensa, se soma, no entanto, a várias declarações polêmicas, como um memorando em que criticava a educação atual por fazer a população acreditar falsamente que pode se superar e deixar o lugar que lhe corresponde na sociedade.
Segundo o príncipe de Gales, por causa do sistema educativo, fruto de uma "utopia social" imperante, todas as pessoas acreditam que podem "chegar a ser estrelas da música pop, um juiz do Tribunal Supremo, um brilhante apresentador e inclusive um chefe de Estado (...) sem o trabalho nem a capacidade necessários".
Ao contrário da discrição mostrada por sua mãe, a rainha Elizabeth II, Charles parece se considerar filósofo algumas vezes. O príncipe diz em voz alta o que pensa, seja dos transgênicos, da medicina alternativa ou da arquitetura moderna, o que lhe valeu mais de uma crítica daqueles que consideram suas opiniões de um romantismo pouco realista.
Um problema acrescentado ao apresentado pelo próprio príncipe de Gales é o de seus filhos. Segundo o jornal The Independent, o acordo entre a imprensa e o palácio de Buckingham para proteger a intimidade dos príncipes Willian e Harry pode ser rompido em breve.
Willian está terminando a universidade e os tablóides, que vivem de escândalos, não parecem que continuarão tratando o filho mais velho de Charles com luvas de seda, como até agora.
O sensacionalista The Sun apresentou recentemente uma entrevista "exclusiva" com Willian, quando, na verdade, o príncipe acreditava estar tendo uma conversa particular numa discoteca de uma estação de esqui suíça.
Seu irmão mais novo, Harry, protagonizou vários incidentes em discotecas, tanto de Londres como na Argentina; um deles teve uma péssima repercussão no mundo todo, quando o príncipe foi numa festa à fantasia com um uniforme nazista.
Na semana passada, em outra discoteca, desta vez nos Alpes suíços, o melhor amigo do príncipe Harry, um estudante chamado Guy Pelly, que já se disfarçou de rainha Elizabeth II, voltou a dar escândalo, ao abaixar as calças e sair correndo de cuecas.
Após todos esses desastres de relações públicas, Clarence House, a residência oficial de Charles, soube reagir a tempo ao anunciar na segunda-feira o adiamento, por 24 horas, do casamento do príncipe e Camilla, para evitar a má impressão que teria criado a coincidência da cerimônia com o funeral do papa João Paulo II.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348943/visualizar/
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