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Esportes
Terça - 05 de Abril de 2005 às 15:00

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Discípulo de Vanderlei Luxemburgo, Paulo César Gusmão também é adepto do 4-4-2. O sistema de jogo pode sofrer variações durante os jogos, mas o técnico não pretende voltar ao 4-3-3 que fez sucesso com a torcida, quando Paulo Bonamigo ainda comandava o Botafogo. No meio-campo, Gusmão quer ver seus quatro jogadores formando um losango, com ou sem a posse de bola.

Neste setor, Túlio é o principal responsável pela marcação, com pouca liberdade para atacar. Juca joga mais aberto pela direita, enquanto Elvis executa a mesma função na esquerda. Ramon, à frente, tem total liberdade para criar as jogadas ofensivas. A responsabilidade do meia na marcação resume-se a cercar os volantes adversários para atrasar a saída de bola, dando tempo à defesa para se recompor.

As cobranças de escanteios também foram ensaiadas. Com a oportunidade no campo de ataque, Elvis pela esquerda, Túlio na sobra, e Rogério Souza pela direita, ficam na defesa. Os zagueiros vão para a área adversária, com o resto do time, e César Prates fica na entrada da área para um eventual rebote. Já quando o escanteio é a favor do adversário, Juca se posiciona na entrada da área para pegar o rebote. Já Ramon fica mais à frente para puxar os contra-ataques e tentar deixar Alex Alves e Guilherme em boas condições para surpreender a zaga.

Durante o período em Águas de Lindóia, Gusmão organizou ainda cobranças de falta próximas ao bico da grande área. O posicionamento de escanteio ofensivo praticamente se repete, com Ramon fazendo a cobrança, sempre com um homem sobrando e chegando de surpresa para tentar completar. Nas cobranças de laterais, Ramon puxa a marcação pelo meio para que Elvis, ou Juca, avancem pelos flancos.





Fonte: Lancepress

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