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Presos se rebelaram e fizeram agente e adolescentes reféns
Os presos da Cadeia Pública de Primavera fizeram ontem uma rebelião e mantiveram um agente prisional e dois menores que estavam internados no local como reféns e só os liberaram duas horas depois. A rebelião teve como fim pedir providências quanto a superlotação da Cadeia que conta com 56 presos internos e outros 33 albergados, quando a capacidade do local é para 40 detentos. O promotor Rodrigo Barbosa de Abreu e a juíza Viviane Brito Rebello Ishernhagen negociaram com os presos e ficaram de fazer uma revisão processual até quinta-feira (7) dos mesmos.
A comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil também esteve na Cadeia Pública conversando com os detentos logo que a rebelião terminou. De acordo com as agentes prisionais em nenhum momento os presos ameaçaram contra a vida dos reféns, que foram mantidos em uma cela até o fim das negociações.
O promotor público disse que além de fazer a revisão processual dos detentos também deve ser feita uma transferência de presos já condenados para a Penitenciária da Mata Grande em Rondonópolis. De acordo com o promotor o pedido de vagas na penitenciária já é antigo, e está sendo aguardando somente o aceite do juiz de Execuções Penais de Rondonópolis para que ocorra a transferência. Inicialmente devem ser transferidos seis detentos.
“Os presos também pediram a adequação dos horários de banho de sol, de visitas e mudanças no sistema de atendimento médico. Nós vamos tentar assegurar um médico para atendimento periódico na própria cadeia”, afirmou Rodrigo Barbosa de Abreu.
Para a comissão dos Direitos Humanos os detentos reclamaram da falta de atendimento médico e também da falta de produtos de higiene e limpeza além da superlotação e dos horários de visitas.
A rebelião começou assim que os presos retornavam do banho de sol para as celas. Com eles havia vários chuços (armas artesanais fabricadas dentro da cadeia) que foram utilizados para manter os reféns. Eles também quebraram a câmara de vídeo que servia para ajudar no sistema de segurança.
No sábado a Polícia Militar fez uma revista na Cadeia e encontrou diversos chuços e até lanças artesanais. A direção da cadeia que tem uma agente prisional respondendo interinamente afirma que não há nenhuma medida punitiva prevista para os detentos em virtude da rebelião. A ex-diretora, Érica Lídia Gunsch já havia pedido a exoneração do cargo e até o momento o governo não nomeou o substituto.
A comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil também esteve na Cadeia Pública conversando com os detentos logo que a rebelião terminou. De acordo com as agentes prisionais em nenhum momento os presos ameaçaram contra a vida dos reféns, que foram mantidos em uma cela até o fim das negociações.
O promotor público disse que além de fazer a revisão processual dos detentos também deve ser feita uma transferência de presos já condenados para a Penitenciária da Mata Grande em Rondonópolis. De acordo com o promotor o pedido de vagas na penitenciária já é antigo, e está sendo aguardando somente o aceite do juiz de Execuções Penais de Rondonópolis para que ocorra a transferência. Inicialmente devem ser transferidos seis detentos.
“Os presos também pediram a adequação dos horários de banho de sol, de visitas e mudanças no sistema de atendimento médico. Nós vamos tentar assegurar um médico para atendimento periódico na própria cadeia”, afirmou Rodrigo Barbosa de Abreu.
Para a comissão dos Direitos Humanos os detentos reclamaram da falta de atendimento médico e também da falta de produtos de higiene e limpeza além da superlotação e dos horários de visitas.
A rebelião começou assim que os presos retornavam do banho de sol para as celas. Com eles havia vários chuços (armas artesanais fabricadas dentro da cadeia) que foram utilizados para manter os reféns. Eles também quebraram a câmara de vídeo que servia para ajudar no sistema de segurança.
No sábado a Polícia Militar fez uma revista na Cadeia e encontrou diversos chuços e até lanças artesanais. A direção da cadeia que tem uma agente prisional respondendo interinamente afirma que não há nenhuma medida punitiva prevista para os detentos em virtude da rebelião. A ex-diretora, Érica Lídia Gunsch já havia pedido a exoneração do cargo e até o momento o governo não nomeou o substituto.
Fonte:
Primeira Hora
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/348964/visualizar/
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