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Cidades/Geral
Terça - 05 de Abril de 2005 às 13:25

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Dezenas de servidores reuniram-se, na manhã de ontem, na entrada do Hospital Getúlio Vargas (HGV) para protestar contra falhas verificadas no sistema estadual de saúde. Eles reclamaram da falta de medicamentos e da insuficiência de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A manifestação foi a primeira de uma seqüência de ações programadas para acontecer até a próxima terça-feira. Na manhã de hoje, os servidores organizam protesto no Hospital Geral de Areias (HGA).

O ato foi marcado por uma encenação teatral, onde os atores ressaltavam deficiências encontradas nos hospitais da rede pública. "Pessoas estão morrendo na espera por um leito de UTI, acompanhamos esse problema todos os dias", afirmou o diretor de Finanças do Sindicato dos Servidores Federais da Saúde e Seguridade (Sindsprev), José Bonifácio do Monte. Eles também combateram a terceirização dos serviços prestados pelas unidades de saúde. "Já começaram a terceirizar serviços administrativos. Não podemos admitir que façam o mesmo com os serviços básicos", destacou.

As ações prosseguem até a próxima terça-feira, com um ato em frente ao Hospital da Restauração (HR). Amanhã, as manifestações se concentram no Hospital Agamenom Magalhães (HAM). Um dos focos dos protestos movidos pelos servidores é um projeto de lei estadual que delega para Organizações Sociais e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público a gestão pública de hospitais e unidades de saúde. O assunto foi discutido na tarde de ontem em audiência pública na Assembléia Legislativa (Alepe).




Fonte: Agencia Nordeste

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