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Cada papa é um novo tempo", afirma d. Cláudio
A Igreja deve se abrir para discutir as grandes questões do mundo atual, afirma o arcebispo de São Paulo, d. Cláudio Hummes, considerado um dos favoritos à sucessão de João Paulo II. "A própria Igreja se torna consciente que ela deve, de fato, aprofundar, dialogar, ouvir e proclamar a sua fé, de forma que possa mostrar que a sua fé não é fundamentalista, não é obscurantista, não é medieval", disse em entrevista ao Jornal das Dez, da "Globo News".
Segundo d. Cláudio, o novo papa terá de reconhecer os avanços da ciência. "As ciências avançaram muito durante o pontificado de João Paulo II. Houve muitos avanços na busca de direitos. A busca dos direitos das mulheres e dos direitos das minorias." Diante disso, o arcebispo reconhece que os dogmas da Igreja terão de evoluir. "A Igreja tem alguns princípios éticos que recebe do Evangelho. E aí está um dos pontos que, às vezes, não se entende tanto. Ela não pode mudar a própria iniciativa à sua fé. Mas a compreensão desta fé pode evoluir. A Igreja até fala de uma evolução dos seus dogmas."
D. Cláudio não quis comentar sobre a possibilidade de substituir João Paulo II e disse que cada papa deixa uma marca, única e diferente. "Todos os papas são diferentes. Nenhum é uma continuidade exata do outro. Sempre será assim. Cada papa é um novo tempo, uma nova época, é novo modo de pastorear a Igreja."
Segundo d. Cláudio, o novo papa terá de reconhecer os avanços da ciência. "As ciências avançaram muito durante o pontificado de João Paulo II. Houve muitos avanços na busca de direitos. A busca dos direitos das mulheres e dos direitos das minorias." Diante disso, o arcebispo reconhece que os dogmas da Igreja terão de evoluir. "A Igreja tem alguns princípios éticos que recebe do Evangelho. E aí está um dos pontos que, às vezes, não se entende tanto. Ela não pode mudar a própria iniciativa à sua fé. Mas a compreensão desta fé pode evoluir. A Igreja até fala de uma evolução dos seus dogmas."
D. Cláudio não quis comentar sobre a possibilidade de substituir João Paulo II e disse que cada papa deixa uma marca, única e diferente. "Todos os papas são diferentes. Nenhum é uma continuidade exata do outro. Sempre será assim. Cada papa é um novo tempo, uma nova época, é novo modo de pastorear a Igreja."
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349084/visualizar/
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