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Repórter News - reporternews.com.br
Confronto após trégua mata 10 na Turquia
Nove guerrilheiros curdos e um membro das forças de segurança morreram hoje em Sirnak, na Turquia, no mais grave confronto registrado no país desde que os separatistas curdos quebraram a trégua em junho passado.
Segundo um comunicado do município de Sirnak, o confronto aconteceu nas montanhas de Cudi, quando as forças de segurança faziam uma operação de rastreamento contra militantes do principal movimento independentista curdo, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK/Kongra-Gel).
Além de nove rebeldes, a troca de tiros também matou um militar turco.
De acordo com as autoridades de Sirnak, a operação encontrou 17 bases e esconderijos dos rebeldes, e levou à apreensão de vários tipos de munição, entre eles dez minas antitanques, sete minas antipessoais, seis quilos de explosivos e 35 lança-granadas.
O incidente é o mais grave desde que o movimento independentista curdo quebrou sua trégua em junho e anunciou a volta à luta armada.
Desde então, tornaram-se mais frequëntes as denúncias das autoridades de Ancara de que os separatistas usam o fronteiriço Curdistão iraquiano para entrar em território turco e organizar suas operações, consideradas "terroristas".
O temor de que a queda de Saddam Hussein favorecesse a atual autonomia curda no Iraque - e que esse sistema fosse exemplo para os separatistas curdos da Turquia - foi a razão pela qual o governo de Ancara não participou da campanha militar que derrubou o antigo regime iraquiano em 2003.
Após a queda de Saddam Hussein, os curdos iraquianos obtiveram um regime de ampla autonomia que permite o controle quase total do norte do Iraque.
A ordem pública na região - a única do Iraque onde não há tropas da coalizão - está sob responsabilidade de uma milícia que atua sob o comando das autoridades autônomas curdas, o que causa preocupação na Turquia.
Mais de 35.000 pessoas morreram no país desde que o PKK iniciou um levante armado no início dos anos 80, em uma guerra não declarada que ainda é o principal problema do Estado.
O conflito armado perdeu força desde a captura em 1999 do líder histórico do PKK, Abdullah Ocalan - atualmente preso -, mas "o problema curdo" continua sendo a principal preocupação do governo de Ancara.
A Turquia tem doze milhões de curdos, uma comunidade que se estende pelo norte do Iraque e, em menor medida, também por outros países limítrofes, como a Síria e o Irã, onde, de forma mais esporádica, também pedem maior autonomia.
Segundo um comunicado do município de Sirnak, o confronto aconteceu nas montanhas de Cudi, quando as forças de segurança faziam uma operação de rastreamento contra militantes do principal movimento independentista curdo, o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK/Kongra-Gel).
Além de nove rebeldes, a troca de tiros também matou um militar turco.
De acordo com as autoridades de Sirnak, a operação encontrou 17 bases e esconderijos dos rebeldes, e levou à apreensão de vários tipos de munição, entre eles dez minas antitanques, sete minas antipessoais, seis quilos de explosivos e 35 lança-granadas.
O incidente é o mais grave desde que o movimento independentista curdo quebrou sua trégua em junho e anunciou a volta à luta armada.
Desde então, tornaram-se mais frequëntes as denúncias das autoridades de Ancara de que os separatistas usam o fronteiriço Curdistão iraquiano para entrar em território turco e organizar suas operações, consideradas "terroristas".
O temor de que a queda de Saddam Hussein favorecesse a atual autonomia curda no Iraque - e que esse sistema fosse exemplo para os separatistas curdos da Turquia - foi a razão pela qual o governo de Ancara não participou da campanha militar que derrubou o antigo regime iraquiano em 2003.
Após a queda de Saddam Hussein, os curdos iraquianos obtiveram um regime de ampla autonomia que permite o controle quase total do norte do Iraque.
A ordem pública na região - a única do Iraque onde não há tropas da coalizão - está sob responsabilidade de uma milícia que atua sob o comando das autoridades autônomas curdas, o que causa preocupação na Turquia.
Mais de 35.000 pessoas morreram no país desde que o PKK iniciou um levante armado no início dos anos 80, em uma guerra não declarada que ainda é o principal problema do Estado.
O conflito armado perdeu força desde a captura em 1999 do líder histórico do PKK, Abdullah Ocalan - atualmente preso -, mas "o problema curdo" continua sendo a principal preocupação do governo de Ancara.
A Turquia tem doze milhões de curdos, uma comunidade que se estende pelo norte do Iraque e, em menor medida, também por outros países limítrofes, como a Síria e o Irã, onde, de forma mais esporádica, também pedem maior autonomia.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349131/visualizar/
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