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Internacional
Segunda - 04 de Abril de 2005 às 19:42

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Um em cada cinco adolescentes norte-americanos afirma que faz sexo oral, o que alguns jovens não vêem como sexo de verdade e consideram menos arriscado que uma relação sexual com penetração, informou uma pesquisa divulgada hoje, em Chicago, nos Estados Unidos.

O estudo, realizado com 580 adolescentes com média de idade de 14 anos e meio, revelou que 20% dos jovens afirmaram fazer sexo oral, enquanto 14 por cento falaram que mantinham relações sexuais com penetração.

"Dadas as indicações de que os adolecentes não vêem o sexo oral como sexo e o consideram uma forma de preservar a virgindade, ao mesmo tempo em que conseguem obter prazer sexual e intimidade com o parceiro, eles tendem a interpretar as mensagens sobre saúde sexual como sendo restritas ao sexo com penetração", afirmou a principal autora do estudo, a pediatra Bonnie Halpern-Felsher, da Universidade da Califórnia.

Segundo a pesquisa, um terço dos alunos do primeiro ano do ensino médio afirmaram que pretendiam fazer sexo oral nos próximos seis meses e quase um quarto planejava manter relações sexuais nesse período.

Outros estudos e numerosas campanhas destinadas a evitar o sexo entre adolescentes concentram-se na relação com penetração, apesar de mais da metade dos adolescentes realizar sexo oral primeiro, segundo o artigo publicado na revista Pediatrics.

O risco de contágio de doenças, incluindo pelo vírus da Aids, é significativamente menor no sexo oral do que por meio da penetração, mas esse risco é subestimado pelos adolescentes, informou o artigo. Jovens que praticam sexo oral usam preservativos raramente e ficam expostos a doenças como herpes, hepatite, gonorréia, clamídia, sífilis e HIV.




Fonte: Reuters

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