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MST promete maior onda de mobilizações no governo Lula
São Paulo - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) acredita que chegou a hora da verdade para Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com os líderes da organização, o presidente não cumpriu suas promessas de realizar uma ampla reforma agrária no País e o prazo está se esgotando.
Pela estimativa do MST, ele finda em junho. Se até lá o governo não fizer uma ofensiva a favor da reforma, com a liberação de mais recursos para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não haverá outra oportunidade.
"É agora ou nunca", afirma João Paulo Rodrigues, porta-voz da liderança nacional. "Mesmo que o dinheiro seja liberado no segundo semestre, não dará mais tempo para alcançar as metas do Plano Nacional de Reforma Agrária, que prevê o assentamento de 400 mil famílias até o fim do governo. Em 2006, por causa das eleições, a questão da terra será posta em segundo plano."
Essa análise norteia os preparativos daquela que pode ser a maior ofensiva do MST neste governo. Ela deve ganhar vulto em meados deste mês e prosseguir até meados de maio. No dia 17 de abril, data em que se lembra o massacre de 19 sem-terra em Eldorado de Carajás, no Pará, a direção nacional do movimento planeja reunir 10 mil pessoas em Goiânia, Goiás, para um ato de protesto. É provável que de lá saiam marchando em direção a Brasília. O calendário de ações do MST para abril e maio deve ser definido nesta semana.
Pela estimativa do MST, ele finda em junho. Se até lá o governo não fizer uma ofensiva a favor da reforma, com a liberação de mais recursos para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, não haverá outra oportunidade.
"É agora ou nunca", afirma João Paulo Rodrigues, porta-voz da liderança nacional. "Mesmo que o dinheiro seja liberado no segundo semestre, não dará mais tempo para alcançar as metas do Plano Nacional de Reforma Agrária, que prevê o assentamento de 400 mil famílias até o fim do governo. Em 2006, por causa das eleições, a questão da terra será posta em segundo plano."
Essa análise norteia os preparativos daquela que pode ser a maior ofensiva do MST neste governo. Ela deve ganhar vulto em meados deste mês e prosseguir até meados de maio. No dia 17 de abril, data em que se lembra o massacre de 19 sem-terra em Eldorado de Carajás, no Pará, a direção nacional do movimento planeja reunir 10 mil pessoas em Goiânia, Goiás, para um ato de protesto. É provável que de lá saiam marchando em direção a Brasília. O calendário de ações do MST para abril e maio deve ser definido nesta semana.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349305/visualizar/
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