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Rubinho abre o jogo: falta pneu
Manama, Bahrein - Depois do fracasso na estréia do novo modelo F2005, neste domingo no circuito de Sakhir, Rubens Barrichello finalmente falou a verdade: "Não adianta nada a Ferrari trabalhar duro para criar um novo carro, mais rápido, se os nossos pneus não acompanharem essa situação.
" Rubinho largou em último, por ter trocado o motor, afetado pelos dois câmbios quebrados, sem praticamente ter treinado o fim de semana. Na terceira volta já era o décimo colocado, chegou ao quinto lugar na 22ª volta, mas depois só perdeu rendimento.
"Eu nunca acabei uma corrida tão sem pneus. A partir da sua metade, o carro começou a sair de traseira, eu era atacado, não adiantava estender ao máximo a freada no fim da reta porque não tinha velocidade na curva e tração na saída." Era visível como sentia-se frustrado por todo o desgaste de ver os outros treinarem, parado no box sexta-feira e sábado, e os riscos assumidos na prova serem jogados fora sem poder defender-se.
"Eles me passavam como bem entendiam, não havia o que fazer." Ferrari, Jordan e Minardi trabalham com a Bridgestone, enquanto Renault, Toyota, McLaren, Williams, BAR, Sauber e Red Bull, as que marcaram pontos neste domingo, e BAR com a Michelin.
Rubinho acabou o GP de Bahrein em nono, uma volta atrás do vencedor, Fernando Alonso, da Renault, resultado que não deixa de ser humilhante para a Ferrari. "Nossos pneus foram bem até pouco antes da metade da prova, depois fomos ficando cada vez mais para trás", comentou o brasileiro, até um pouco irritado depois sair do cockpit do F2005.
Em contraste com o momento difícil da Bridgestone, a Michelin conseguiu com o mais combativo piloto do GP de Bahrein, Pedro de la Rosa, da McLaren, a melhor volta da corrida na 43ª passagem, com 1min31s447. Nessa mesma volta, a 14 da bandeirada, para se ter uma idéia do quanto Rubinho se arrastava pela pista, virou em 1min35s051, ou seja, 3 segundos e 604 milésimos mais lento que o espanhol, diferença ridícula para os padrões de performance da Fórmula 1. "A saída? Ter pneus novos para testar e testar, testar..", afirmou.
Rubinho treina quinta-feira no Circuito da Catalunha, em Barcelona.
MASSA - Já Felipe Massa era um piloto feliz, neste domingo. Largou em 12º e marcou na corrida de número 200 da Sauber os seus dois primeiros pontos no campeonato, ao classificar-se num bom sétimo lugar. "No começo acompanhei o ritmo daquele bloco formado pelos carros da BAR e o Rubinho. Mas eu escolhi pneus duros, sabia que o melhor para mim viria na segunda metade da prova." Foi o que ocorreu.
Enquanto Rubinho lutava para permanecer na corrida, Massa o ultrapassou sem dificuldades, na 50ª volta. "Temos consciência de que estamos muito atrás da Renault e Toyota, por exemplo. Um grande e novo pacote aerodinâmico vai estrear em breve, o que deve nos ajudar na luta com nossos principais adversários, BAR, Red Bull, e nos aproximar dos mais velozes." Massa treina a partir de quarta-feira em Barcelona.
" Rubinho largou em último, por ter trocado o motor, afetado pelos dois câmbios quebrados, sem praticamente ter treinado o fim de semana. Na terceira volta já era o décimo colocado, chegou ao quinto lugar na 22ª volta, mas depois só perdeu rendimento.
"Eu nunca acabei uma corrida tão sem pneus. A partir da sua metade, o carro começou a sair de traseira, eu era atacado, não adiantava estender ao máximo a freada no fim da reta porque não tinha velocidade na curva e tração na saída." Era visível como sentia-se frustrado por todo o desgaste de ver os outros treinarem, parado no box sexta-feira e sábado, e os riscos assumidos na prova serem jogados fora sem poder defender-se.
"Eles me passavam como bem entendiam, não havia o que fazer." Ferrari, Jordan e Minardi trabalham com a Bridgestone, enquanto Renault, Toyota, McLaren, Williams, BAR, Sauber e Red Bull, as que marcaram pontos neste domingo, e BAR com a Michelin.
Rubinho acabou o GP de Bahrein em nono, uma volta atrás do vencedor, Fernando Alonso, da Renault, resultado que não deixa de ser humilhante para a Ferrari. "Nossos pneus foram bem até pouco antes da metade da prova, depois fomos ficando cada vez mais para trás", comentou o brasileiro, até um pouco irritado depois sair do cockpit do F2005.
Em contraste com o momento difícil da Bridgestone, a Michelin conseguiu com o mais combativo piloto do GP de Bahrein, Pedro de la Rosa, da McLaren, a melhor volta da corrida na 43ª passagem, com 1min31s447. Nessa mesma volta, a 14 da bandeirada, para se ter uma idéia do quanto Rubinho se arrastava pela pista, virou em 1min35s051, ou seja, 3 segundos e 604 milésimos mais lento que o espanhol, diferença ridícula para os padrões de performance da Fórmula 1. "A saída? Ter pneus novos para testar e testar, testar..", afirmou.
Rubinho treina quinta-feira no Circuito da Catalunha, em Barcelona.
MASSA - Já Felipe Massa era um piloto feliz, neste domingo. Largou em 12º e marcou na corrida de número 200 da Sauber os seus dois primeiros pontos no campeonato, ao classificar-se num bom sétimo lugar. "No começo acompanhei o ritmo daquele bloco formado pelos carros da BAR e o Rubinho. Mas eu escolhi pneus duros, sabia que o melhor para mim viria na segunda metade da prova." Foi o que ocorreu.
Enquanto Rubinho lutava para permanecer na corrida, Massa o ultrapassou sem dificuldades, na 50ª volta. "Temos consciência de que estamos muito atrás da Renault e Toyota, por exemplo. Um grande e novo pacote aerodinâmico vai estrear em breve, o que deve nos ajudar na luta com nossos principais adversários, BAR, Red Bull, e nos aproximar dos mais velozes." Massa treina a partir de quarta-feira em Barcelona.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349362/visualizar/
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