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PF e Exército acham cemitério clandestino no PA
A Polícia Federal e o Exército localizaram um cemitério clandestino com diversas ossadas no município de Novo Progresso, no Pará. Investigações sugerem que os restos mortais teriam sido queimados. A cidade fica às margens da BR-163 (rodovia Cuiabá - Santarém), a 1691 quilômetros de Belém, no sudoeste do Estado.
O cemitério clandestino foi localizado após denúncia anônima recebida pela PF e pelo Exército da existência de vala comum onde teriam sido enterrados quatro corpos. Após escavações, agentes encontraram diversos restos mortais. A PF tenta identificar quantas ossadas há no local, informou o jornal Folha de S. Paulo. As apurações indicam que os corpos podem ser tanto de sem-terra e posseiros quanto de pistoleiros que atuam na região, onde empresários madeireiros detêm os poderes político e econômico. A PF também recebeu denúncias e investiga a existência de outros dois cemitérios clandestinos no Pará - um na zona rural de Novo Progresso e outro em Anapu, sudoeste do Estado, próximo ao local onde morreu a missionária americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, 73 anos, assassinada no dia 12 de fevereiro.
A Justiça já acatou a denúncia do Ministério Público contra quatro acusados, entre eles o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, 34, o Bida, acusado de ser o mandante do crime. Rayfran das Neves Sales, 27, o Fogoió, assumiu a autoria do crime. Os outros dois acusados são Clodoaldo Carlos Batista, 31, o Eduardo, e Amair Feijoli da Cunha, o Tato. Todos estão presos no Pará.
A PF diz ter pistas de que dois pistoleiros em Anapu teriam ligação com possível consórcio formado por pessoas da região que teriam interesse na grilagem de terras e na extração ilegal de madeira. O mesmo consórcio também estaria por trás do mando de morte da freira. A PF espera concluir nas próximas semanas as investigações para saber se há ligação entre o consórcio e os cemitérios clandestinos na região.
O cemitério clandestino foi localizado após denúncia anônima recebida pela PF e pelo Exército da existência de vala comum onde teriam sido enterrados quatro corpos. Após escavações, agentes encontraram diversos restos mortais. A PF tenta identificar quantas ossadas há no local, informou o jornal Folha de S. Paulo. As apurações indicam que os corpos podem ser tanto de sem-terra e posseiros quanto de pistoleiros que atuam na região, onde empresários madeireiros detêm os poderes político e econômico. A PF também recebeu denúncias e investiga a existência de outros dois cemitérios clandestinos no Pará - um na zona rural de Novo Progresso e outro em Anapu, sudoeste do Estado, próximo ao local onde morreu a missionária americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, 73 anos, assassinada no dia 12 de fevereiro.
A Justiça já acatou a denúncia do Ministério Público contra quatro acusados, entre eles o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, 34, o Bida, acusado de ser o mandante do crime. Rayfran das Neves Sales, 27, o Fogoió, assumiu a autoria do crime. Os outros dois acusados são Clodoaldo Carlos Batista, 31, o Eduardo, e Amair Feijoli da Cunha, o Tato. Todos estão presos no Pará.
A PF diz ter pistas de que dois pistoleiros em Anapu teriam ligação com possível consórcio formado por pessoas da região que teriam interesse na grilagem de terras e na extração ilegal de madeira. O mesmo consórcio também estaria por trás do mando de morte da freira. A PF espera concluir nas próximas semanas as investigações para saber se há ligação entre o consórcio e os cemitérios clandestinos na região.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349414/visualizar/
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