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Eleição do novo papa começa daqui 15 a 20 dias
Londres - O novo papa será escolhido por meio de uma assembléia de cardeais que normalmente é realizada de 15 a 20 dias após a morte do anterior. A eleição de um papa é realizada em total sigilo. Os cardeais encarregados de escolher o sucessor do papa ficam fechados no Vaticano até chegarem a um acordo. O processo eleitoral pode levar vários dias. No passado, chegou a levar semanas ou meses. Em uma ocasião, quase três anos.
São necessários dois terços dos votos mais um para eleger o novo sumo pontífice. Mas, se após 30 votações nenhum cardeal obtiver esse número de votos, será eleito o que tiver 50% mais um dos votos.
Após cada votação, é anunciado o resultado por meio da emissão de fumaça pela chaminé da Capela Sistina. Fumaça escura significa que ainda não foi escolhido o novo papa, e a fumaça clara mostra que a escolha já foi feita.
O processo de eleição do novo papa existe há séculos. Desde 1179, todos os cardeais podem votar e ser votados. Cardeais do mundo inteiro viajam para Roma para comparecer ao funeral do papa e observar os nove dias de luto oficial. Os cardeais são os membros da mais alta cúpula do clero. São conhecidos como príncipes da Igreja.
Entre eles, estão arcebispos das maiores cidades do mundo e chefes dos diversos órgãos do Vaticano. São pessoas responsáveis pela administração da Igreja, que atualmente tem mais de um bilhão de fiéis em todo o mundo.
Ninguém pode prever com certeza quem será o novo papa. A Europa ainda oferece os candidatos mais fortes, mas há muitos cardeais da África, Ásia e América Latina. Como há um grande número de fiéis nos países em desenvolvimento, fala-se na possibilidade de que o sucessor de João Paulo II saia de uma dessas nações.
Estima-se que mais de 40% dos católicos estão hoje na América Latina, quase 11% na África e 10% na Ásia. A porcentagem de católicos na Europa é de quase 30%.
Conclave A reunião de cardeais que elege o papa é chamada de conclave - indicando que os cardeais estão fechados "a chave". Eles não podem ter qualquer contato com o mundo exterior até que o processo esteja concluído. A intenção é fazer com que os cardeais cheguem a um acordo o mais depressa possível.
No passado, se demorasse muito, as pessoas que aguardavam a decisão do lado de fora começavam a diminuir alimentação dos cardeais. A prática de isolar os clérigos era vista como uma forma de impedir que os governos tentassem influenciar o resultado da eleição do papa. Atualmente os conclaves costumam ser mais breves. Mas o sigilo permanece.
Antes da votação começar na Capela Sistina, a área é vistoriada por especialistas em segurança para garantir que não há microfones ou câmeras ocultas. Participam do conclave 185 cardeais, mas aqueles com mais de 80 anos de idade não têm direito a voto.
A maioria dos mais de 100 eleitores com direito a voto ainda vem de países do Primeiro Mundo - cerca de 60% deles são da Europa e América do Norte. O maior contingente é o da Itália. Mais de 60 países estão representados no colégio cardinalício.
Anúncio Os detalhes da votação jamais são revelados. A punição por violar o silêncio é a excomunhão. Cada cardeal escreve o nome do candidato escolhido em um pedaço de papel, que é colocado, dobrado, em uma bandeja. Os votos depois são transferidos para um cálice. Não é permitido discutir o voto.
Quando todos os cardeais já tiverem votado, é realizada a apuração. As cédulas são atadas juntas com uso de agulha e linha. No final de duas votações, são todas colocadas em um pequeno forno e incineradas.
Para o mundo exterior, o único indício do que está acontecendo no conclave é a fumaça que sai duas vezes por dia de uma chaminé no alto da capela. Fumaça branca indica que um novo papa foi eleito. Fumaça negra indica que nenhum dos cardeais conseguiu a maioria absoluta, e portanto não foi escolhido ainda o novo papa.
Depois que a fumaça branca surge do alto da Capela Sistina, leva ainda algum tempo para o anúncio oficial do novo papa. Primeiro, o candidato eleito recebe os cumprimentos de todos os cardeais e coloca suas vestes cerimoniais. Depois, da sacada da Basílica de São Pedro, é feito o anúncio tradicional em latim: Annuntio vobis gaudium magnum... habemus papam! ("Eu trago uma grande notícia... nós temos um papa!").
Nesse momento, é revelado o nome do papa e o novo pontífice faz sua primeira aparição pública, tradicionalmente, diante de milhares de fiéis concentrados na Praça de São Pedro. Depois de um breve discurso, o papa dá sua bênção Urbi et Orbi ("Para a cidade e para o mundo"). Assim começa um novo pontificado.
São necessários dois terços dos votos mais um para eleger o novo sumo pontífice. Mas, se após 30 votações nenhum cardeal obtiver esse número de votos, será eleito o que tiver 50% mais um dos votos.
Após cada votação, é anunciado o resultado por meio da emissão de fumaça pela chaminé da Capela Sistina. Fumaça escura significa que ainda não foi escolhido o novo papa, e a fumaça clara mostra que a escolha já foi feita.
O processo de eleição do novo papa existe há séculos. Desde 1179, todos os cardeais podem votar e ser votados. Cardeais do mundo inteiro viajam para Roma para comparecer ao funeral do papa e observar os nove dias de luto oficial. Os cardeais são os membros da mais alta cúpula do clero. São conhecidos como príncipes da Igreja.
Entre eles, estão arcebispos das maiores cidades do mundo e chefes dos diversos órgãos do Vaticano. São pessoas responsáveis pela administração da Igreja, que atualmente tem mais de um bilhão de fiéis em todo o mundo.
Ninguém pode prever com certeza quem será o novo papa. A Europa ainda oferece os candidatos mais fortes, mas há muitos cardeais da África, Ásia e América Latina. Como há um grande número de fiéis nos países em desenvolvimento, fala-se na possibilidade de que o sucessor de João Paulo II saia de uma dessas nações.
Estima-se que mais de 40% dos católicos estão hoje na América Latina, quase 11% na África e 10% na Ásia. A porcentagem de católicos na Europa é de quase 30%.
Conclave A reunião de cardeais que elege o papa é chamada de conclave - indicando que os cardeais estão fechados "a chave". Eles não podem ter qualquer contato com o mundo exterior até que o processo esteja concluído. A intenção é fazer com que os cardeais cheguem a um acordo o mais depressa possível.
No passado, se demorasse muito, as pessoas que aguardavam a decisão do lado de fora começavam a diminuir alimentação dos cardeais. A prática de isolar os clérigos era vista como uma forma de impedir que os governos tentassem influenciar o resultado da eleição do papa. Atualmente os conclaves costumam ser mais breves. Mas o sigilo permanece.
Antes da votação começar na Capela Sistina, a área é vistoriada por especialistas em segurança para garantir que não há microfones ou câmeras ocultas. Participam do conclave 185 cardeais, mas aqueles com mais de 80 anos de idade não têm direito a voto.
A maioria dos mais de 100 eleitores com direito a voto ainda vem de países do Primeiro Mundo - cerca de 60% deles são da Europa e América do Norte. O maior contingente é o da Itália. Mais de 60 países estão representados no colégio cardinalício.
Anúncio Os detalhes da votação jamais são revelados. A punição por violar o silêncio é a excomunhão. Cada cardeal escreve o nome do candidato escolhido em um pedaço de papel, que é colocado, dobrado, em uma bandeja. Os votos depois são transferidos para um cálice. Não é permitido discutir o voto.
Quando todos os cardeais já tiverem votado, é realizada a apuração. As cédulas são atadas juntas com uso de agulha e linha. No final de duas votações, são todas colocadas em um pequeno forno e incineradas.
Para o mundo exterior, o único indício do que está acontecendo no conclave é a fumaça que sai duas vezes por dia de uma chaminé no alto da capela. Fumaça branca indica que um novo papa foi eleito. Fumaça negra indica que nenhum dos cardeais conseguiu a maioria absoluta, e portanto não foi escolhido ainda o novo papa.
Depois que a fumaça branca surge do alto da Capela Sistina, leva ainda algum tempo para o anúncio oficial do novo papa. Primeiro, o candidato eleito recebe os cumprimentos de todos os cardeais e coloca suas vestes cerimoniais. Depois, da sacada da Basílica de São Pedro, é feito o anúncio tradicional em latim: Annuntio vobis gaudium magnum... habemus papam! ("Eu trago uma grande notícia... nós temos um papa!").
Nesse momento, é revelado o nome do papa e o novo pontífice faz sua primeira aparição pública, tradicionalmente, diante de milhares de fiéis concentrados na Praça de São Pedro. Depois de um breve discurso, o papa dá sua bênção Urbi et Orbi ("Para a cidade e para o mundo"). Assim começa um novo pontificado.
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