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Partido de Mugabe conquista maioria do parlamento no Zimbábue
O partido do presidente Robert Mugabe conquistou no sábado a maioria do parlamento, com os dois-terços necessários para mudar a constituição do Zimbábue, vencendo a eleição que a oposição e as potências ocidentais acusam de ter sido fraudada.
Os resultados oficiais anunciados no sábado mostravam que o Zanu-PF, partido de Mugabe, havia conquistado 71 das 120 vagas disputadas no parlamento, contra 39 para o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), partido de oposição.
Com a nomeação pelo presidente de 30 deputados adicionais para o parlamento de 150 membros, o Zanu-PF detém agora a maioria de dois-terços que Mugabe havia estabelecido como seu principal objetivo eleitoral.
O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, disse que a eleição havia sido marcada por uma fraude maciça, em um ambiente de medo e intimidação política. A acusação tem o aval dos Estados Unidos, Inglaterra e outras das principais potências ocidentais.
Tsvangirai, que acusa Mugabe de ter fraudado as duas eleições anteriores no país, em 2000 e 2002, deu indicações de que seus partidários poderão fazer demonstrações de protesto em vez de tentar lutar judicialmente contra o resultado das eleições.
O jornal oficial do país, o Herald, pediu no sábado que o MDC aceitasse a derrota, dizendo que o resultado insatisfatório do partido era consequência de sua "reação instintiva" de ficar do lado da crítica ocidental em vez de se dedicar aos eleitores do país.
"A lição que o MDC deve aprender com a derrota é que as batalhas eleitorais são travas no Zimbábue, não na Europa", disse o editorial do jornal. Mugabe, de 81 anos, e no poder desde a independência do país, em 1980, rejeitou as críticas em relação à eleição que, segundo ele, foi livre e justa como qualquer outra eleição no mundo.
MUDANÇAS CONTITUCIONAIS
Segundo analistas, o partido do governo pode usar a maioria no parlamento para aprovar mudanças constitucionais que protegerão Mugabe do tipo de perseguição que vitimou outros líderes africanos quando deixaram o poder. Mugabe deve se aposentar em 2008.
Críticos acusam o presidente de ter arruinado o país com a má administração da economia e a ocupação caótica de fazendas de propriedade de brancos por negros sem-terra.
Mugabe acusa os críticos ocidentais de sabotar a economia do país e exigia uma vitória esmagadora do Zanu-PF para se livrar da ameaça do MDC.
Os líderes partidários do MDC devem se reunir no sábado para discutir as medidas a serem tomadas.
Os resultados oficiais anunciados no sábado mostravam que o Zanu-PF, partido de Mugabe, havia conquistado 71 das 120 vagas disputadas no parlamento, contra 39 para o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), partido de oposição.
Com a nomeação pelo presidente de 30 deputados adicionais para o parlamento de 150 membros, o Zanu-PF detém agora a maioria de dois-terços que Mugabe havia estabelecido como seu principal objetivo eleitoral.
O líder do MDC, Morgan Tsvangirai, disse que a eleição havia sido marcada por uma fraude maciça, em um ambiente de medo e intimidação política. A acusação tem o aval dos Estados Unidos, Inglaterra e outras das principais potências ocidentais.
Tsvangirai, que acusa Mugabe de ter fraudado as duas eleições anteriores no país, em 2000 e 2002, deu indicações de que seus partidários poderão fazer demonstrações de protesto em vez de tentar lutar judicialmente contra o resultado das eleições.
O jornal oficial do país, o Herald, pediu no sábado que o MDC aceitasse a derrota, dizendo que o resultado insatisfatório do partido era consequência de sua "reação instintiva" de ficar do lado da crítica ocidental em vez de se dedicar aos eleitores do país.
"A lição que o MDC deve aprender com a derrota é que as batalhas eleitorais são travas no Zimbábue, não na Europa", disse o editorial do jornal. Mugabe, de 81 anos, e no poder desde a independência do país, em 1980, rejeitou as críticas em relação à eleição que, segundo ele, foi livre e justa como qualquer outra eleição no mundo.
MUDANÇAS CONTITUCIONAIS
Segundo analistas, o partido do governo pode usar a maioria no parlamento para aprovar mudanças constitucionais que protegerão Mugabe do tipo de perseguição que vitimou outros líderes africanos quando deixaram o poder. Mugabe deve se aposentar em 2008.
Críticos acusam o presidente de ter arruinado o país com a má administração da economia e a ocupação caótica de fazendas de propriedade de brancos por negros sem-terra.
Mugabe acusa os críticos ocidentais de sabotar a economia do país e exigia uma vitória esmagadora do Zanu-PF para se livrar da ameaça do MDC.
Os líderes partidários do MDC devem se reunir no sábado para discutir as medidas a serem tomadas.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/349500/visualizar/
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